Teto desaba e assusta funcionários do DNPM

O teto não resistiu fazendo estragos nos setores de Arquivo e Cadastro do DNPM

Segundo José Luz, o prédio onde funciona o DNPM é alugado e já foi pedido uma verba destinada para reforma do órgão, mas o Ministério do Planejamento até agora não fez o repasse alegando falta de dinheiro e inclusive o aluguel e as empresas terceirizadas como a de vigilância e limpeza estão com os pagamentos atrasados desde dezembro de 2013.

Os funcionários Duljon Laerte Boldrin, lotado no setor de Arquivo e Edilson Cesar Cunha, do Cadastro, disseram que o DNPM funciona no local desde 1983 e nunca passou por reformas. "Há o prédio localizado na Avenida Getúlio Vargas, cedido pelo governo estadual para que o DNPM transferisse para lá, mas até hoje nada foi realizado. Está no orçamento da União, mas fica só nisso", adiantou Duljon Laerte.

 

Aparelhos de informática foram afetados com a queda do teto. Documentos importantes correm riscos de serem danificados

 

Ontem, dia 25, como nenhuma providência foi tomado pela direção do DNPM, os dois funcionários, com medo de que coisa pior acontecesse, protocolaram junto à superintendência, um pedido de laudo técnico do Corpo de Bombeiros e do Crea/MT a respeito da estrutura da casa onde funciona os setores de Arquivo e Cadastro. O medo de desabamento era mais que justificado pois nesta madrugada o teto veio abaixo.

De manhã, o Corpo de Bombeiros foi ao local e isolou a área, alertando para possível queda da parte da estrutura que sobrou. A Defesa Civil também foi acionada e após constatação irá fazer a limpeza do local. Equipamentos de informática foram perdidos e caso ocorra chuva antes da retirada dos documentos, a perda poderá ser maior.

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso (Sindsep-MT), através de seu presidente, Carlos Alberto de Almeida, também esteve no local e se prontificou a denunciar junto aos órgãos competentes, as más condições do prédio e agilizar na reforma do mesmo.

 

Por sorte, o fato ocorreu nesta madrugada quando não havia nenhum funcionário no local

 

O Corpo de Bombeiros fez a vistoria do local e interditou as salas. Novos desabamentos poderão ocorrer.

 

Duljon Laerti Boldrin (e) e Edilson Cesar Cunha (d), funcionários que atuam no anexo. No centro, Carlos Alberto de Almeida, presidente do Sindsep-MT