Março une Centrais sindicais contra as reformas da Previdência e Trabalhista

Várias manifestações estão marcadas para este mês de março. O clamor dos trabalhadores e trabalhadoras contra as reformas da Previdência e Trabalhista está latente e uma paralisação nacional está marcada para o dia 15. Segundo o presidente da CUT Nacional, Vagner de Freitas, a prioridade será o diálogo nos municípios, onde a vida acontece e que serão os maiores prejudicados com a recessão imposta pelos cortes nas aposentadorias. Ele destacou, porém, que o movimento sindical, sozinho, não conseguirá reverter o retrocesso. “Tem que conversar nas escolas, com a família, nas igrejas porque essa mídia sem vergonha não mostra o que está acontecendo. Vamos às cidades, bairros, aeroportos, padarias, lugares onde os parlamentares frequentam para cobrar quem quer votar a favor da reforma da Previdência. Só que sindicalista não faz isso sozinho, precisa da ajuda do poder popular, o poder que vem de todos vocês, o poder das ruas”, disse. 

Veja o que vai rolar na primeira quinzena deste mês. A presença de tod@s é fundamental.

8 de Março

Para o Dia Internacional da Mulher, haverá concentração no ginásio do Quilombo à partir da 7h30 com a presença de 500 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que se juntarão a outras pessoas para a marcha nas ruas de Cuiabá. Vagner Freitas, convocou a todos para participar do ato. Alerta que o governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) deseja acabar com o direito à aposentadoria e aponta para a mobilização como única forma de barrar isso. “Só tem um jeito de superarmos essa crise, é ocupar as ruas, as praças para impedir que o governo impeça você de se aposentar”.

De acordo com o dirigente da CUT, as mulheres, os rurais e as professoras serão as mais prejudicadas. “Não existe Reforma da Previdência, existe o fim da Previdência”, reafirma Vagner

Debates

O DIEESE e as Centrais Sindicais realizarão no dia 9, quinta-feira,  a 13ª Jornada Nacional de Debates. Nesta edição, será abordada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que trata da reforma da Previdência Social. O evento será realizado no Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), localizado na rua Mestre Monge Guimarães, 192, bairro Bandeirantes. Para participar é necessário  a confirmação até o dia 8 deste mês pelo  email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Audiência Pública

No dia seguinte, 10, acontecerá uma audiência pública sobre a Reforma da Previdência com objetivo de dialogar  com os trabalhadores sobre as consequências deste projeto que o presidente ilegítimo quer implantar. A iniciativa é dos deputados petistas Waldir Barranco e Ságuas Moraes e será realizado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, às 9h.

Aliás, audiências públicas nos estados foi um pedido do secretário-geral da Condsef, Sergio Ronaldo, quando  participou do debate no dia 16/02 na Comissão Especial de Reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados. Ele criticou também a rapidez com que o governo quer aprovar as mudanças.  “A forma célere como querem nos tratorar com ela [a reforma da Previdência] é uma coisa impressionante”, disse o sindicalista. Ele afirmou que pode haver resistência dos servidores, caso a proposta permaneça como está. Para Sérgio Ronaldo, a reforma atinge os mais vulneráveis. “Se a União tivesse a competência e a coragem de cobrar os sonegadores da Previdência, não precisaria fazer reforma. Mas preferem mirar o alvo no setor mais fraco”, afirmou.

Paralisação nacional

Centrais sindicais estão convocando a população para um dia de paralisação no dia 15 deste mês considerado como um dia decisivo para o futuro da classe trabalhadora. A mobilização ocorre em todo o país. Em Cuiabá, o Sintep-MT, em conjunto com os demais sindicatos e movimentos sociais farão um ato público na praça Alencastro, a partir das 15h30. A data escolhida inicialmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) acabou sendo consenso entre as Centrais.

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