Nenhum direito a menos!

Milhares de mulheres do campo ligadas à Vila Campesina e ao MST se reuniram no Dia Internacional da Mulher para realizar manifestações em diversas cidades do país. A Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra, cujo lema é “Estamos Todas Despertas! Contra o Capital e o Agronegócio! Nenhum Direito a menos!”, mobilizou em Cuiabá cerca de 500 camponesas do Estado no ginásio do Quilombo, onde estavam acampadas desde domingo e às 9h iniciaram a marcha em direção ao centro da cidade.

Os temas centrais foram contra a reforma da Previdência, que irá afetar sobremaneira as mulheres, principalmente as do campo, as mazelas do agronegócio, contra o presidente ilegítimo, Michel Temer, contra o machismo e desigualdade de gênero e contra o alto índice de feminicídio no país. Questionaram também o modelo capitalista, patriarcal, racista e homo-lesbofóbico.

Ao retornar para o acampamento, o movimento ocupou por alguns minutos a sede do INSS de Cuiabá após a noticia que 80 camponesas do município de Formosa, em Goiás, foram mantidas presas pela Polícia Militar dentro de um ônibus por ocupar o prédio do INSS daquela cidade. Com a notícia de que as mulheres foram liberadas, o movimento retomou a trajetória.

O presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida participou da manifestação em frente ao INSS declarando apoio total às mulheres do campo e elogiou a organização do movimento. Lembrou que a luta contra a reforma da Previdência é um dever de todo cidadão, pois ele será afetado diretamente e muitos irão morrer sem conseguir se aposentar. Lembrou também que a jornada de luta seguirá com a greve da educação a partir de 15 de março , “quando estaremos construindo uma grande paralisação nacional contra as reformas que o governo ilegítimo quer implantar, sacrificando os pobres e beneficiando os ricos.”

 

 

 

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