Federais cumprem calendário de atividades em defesa do serviço público na próxima semana

Os dois principais fóruns que representam o conjunto de servidores federais (Fonasefe e Fonacate) promovem na próxima semana uma jornada de lutas em Brasília nos dias 27, 28 e 29. No dia 27 as entidades participam da audiência pública “O serviço público que queremos” onde um documento será entregue a lideranças da Câmara e do Senado exigindo o não prosseguimento e aprovação de projetos que atacam os servidores. Ênfase para a MP 805/17 que já será alvo de ações judiciais, PLS 116/17 que facilita perseguições políticas a servidores prevendo demissões e a reforma da Previdência.

No dia 28 um ato com caravanas de servidores de todo o Brasil deve acontecer. Enquanto no dia 29 os servidores vão ao Judiciário onde entregam ações promovidas pelas entidades sindicais nos estados. Além disso, as entidades devem entregar um memorial no Supremo questionando a constitucionalidade da EC 95/16 que prevê congelamento de investimentos públicos por pelo menos vinte anos. Essa emenda engessa o setor público, com isso o Estado nega acesso e atendimento público de qualidade à população que dele depende e tem direito.

Campanha contra servidores – A Folha de São Paulo divulgou nota informando que começa a circular nessa sexta-feira uma campanha do governo que defende a Reforma da Previdência atacando servidores públicos. De acordo com a publicação a campanha teria custado R$20 milhões e em cerca de um minuto aponta “privilégios” dos servidores vendendo a tese de que “tem muita gente no Brasil que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo”.

Segundo a Folha (veja aqui link da notícia), a propaganda começa a ser veiculada hoje principalmente em intervalos de jornais e novelas. A Condsef/Fenadsef estará atenta ao conteúdo e pronta para contra argumentar falácias. Para a entidade esta é uma tentativa desesperada do governo de encontrar apoio da sociedade para aprovação de mais retirada de direitos da classe trabalhadora. É preciso estar atento a essas armadilhas e garantir a construção cada vez maior de unidade, pois está claro que é a desunião que estão pregando para facilitar essa retirada de direitos. Não podemos e não vamos permitir.