Ainda sem retorno sobre dissídio, empregados da Ebserh são convocados à plenária

 

Empregados da Ebserh foram convocados pela Condsef/Fenadsef a participar da plenária nacional que a entidade realiza no dia 8 de junho, em Brasília. A convocatória acontece uma vez que permanece o impasse no processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020 da categoria. A Condsef/Fenadsef solicitou junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) um pedido de mediação na expectativa de destravar as negociações após várias rodadas de reuniões sem consenso. 

A Ebserh havia dito que daria resposta sobre o dissídio até o dia 17, o que não ocorreu. Ontem, a Condsef/Fenadsef foi informada de que a Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) não teria ainda retornado a empresa e que provavelmente uma resposta deve vir entre os dias 29 e 30 desse mês. Cinco reuniões já aconteceram. Na última, realizada no início desse mês, o cenário não se alterou e a Ebserh manteve a proposta rejeitada em assembleias pela categoria.

Impasse

Além de propor um reajuste abaixo da inflação do período, de apenas 1,576%, o percentual não seria aplicado aos benefícios, como auxílio alimentação, que ficariam congelados. A empresa quer retirar ainda direitos já garantidos no ACT anterior, o que a categoria não concorda. Entre as mudanças, a Ebserh quer retirar cláusula que trata de abonos e alterar redação sobre licença para acompanhar familiares em exames e consultas médicas. 

>> Mais detalhes no comunicado que a Condsef/Fenadsef enviou ontem às suas filiadas 

Por todo o cenário e manutenção do impasse, a Condsef/Fenadsef orienta suas filiadas à enviar representantes dos empregados da Ebserh para participar da plenária nacional no dia 8 de junho. Além das pendências do ACT 2019/2020, a categoria deve debater os próximos passos e ações do processo de mobilização para que os impasses instalados possam ser destravados. "É fundamental garantir um processo de mobilização nacional permanente para buscar avanços no ACT da categoria e a manutenção dos direitos já adquiridos", reforça Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação.