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Fonasef diz que em 2016 o cenário tende a se agravar

Os representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) participaram nos dias 16 e 17 de janeiro, da primeira reunião ampliada do ano em Brasília, que debateu os ataques que o governo federal tem promovido contra os servidores públicos federais e a necessidade de construção da mobilização para a Campanha Unificada 2016. A reunião contou com representantes de 15 entidades que compõem o Fórum e mais duas entidades observadoras.

A prioridade dos federais este ano será debater e discutir estratégias para garantir mais e melhores serviços públicos à população brasileira e a defesa dos direitos dos servidores. O cumprimento dos acordos firmados com o governo, debate sobre direito de greve, a paridade salarial entre ativos e aposentados, negociação coletiva e data base também estão na pauta. Para o Fórum, que tem papel fundamental na defesa dos serviços públicos e de seus trabalhadores, as lutas unificadas e as mobilizações nacionais são imprescindíveis para forçar o governo a se movimentar.

A primeira mesa tratou da análise de conjuntura, com a presença das três centrais que compõem o Fonasef: CSP-Conlutas, CUT e CTB. Os dirigentes das centrais foram uníssonos em afirmar que 2015 foi um ano muito duro no que diz respeito aos ataques aos trabalhadores e à precarização do serviço público. Na avaliação deles, o cenário econômico e político para 2016 tende a agravar a situação do país e, por isso, os desafios serão maiores.

Para integrantes do Fonasef, o governo, diante da crise, optou por defender o agronegócio e a burguesia. Para este ano, devido aos cortes no Orçamento de 2016, os ataques serão maiores, com as reformas da Previdência e Trabalhista, junto com outras medidas da Agenda Brasil.

Foram mantidos os eixos da campanha de 2015 que não foram atendidos. E o que foi dissenso entre as entidades na reunião será discutido nas bases e definido na próxima reunião ampliada. Outras lutas foram destacadas na reunião, como o combate a qualquer iniciativa do governo sobre Reforma da Previdência, à privatização e terceirização.

Foram aprovadas ainda campanhas contra a adesão automática ao Funpresp, em defesa e pela valorização dos serviços públicos de qualidade para a população e em defesa dos direitos dos servidores, demonstrando a importância dos serviços públicos para a sociedade, entre outras.

Repúdios - Na reunião ainda foram aprovadas moções de repúdio à violência aos povos tradicionais, indígenas e quilombolas, aos ataques aos princípios da Reforma Psiquiátrica, ao desmonte do serviço público do Rio de Janeiro, à violência policial que ocorreu em São Paulo no protesto contra o aumento das passagens de ônibus, e ao veto da presidente Dilma Rousseff à auditoria da dívida pública. (Com assessorias)

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