Sábado, 27 de  julho de  2024 

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Servidores do Incra de Mato Grosso aprovam nova proposta

Se a maioria dos estados for a favor da nova proposta, Condsef/Fenadsef vai lutar para reabrir diálogo com MGI

Servidores e servidoras do Instituto Nacional e Reforma Agrária (Incra) de Mato Grosso realizaram hoje de manhã, 16, Assembleia Geral Extraordinária para rejeitar ou aprovar a nova proposta de reestruturação do órgão. Participaram servidores da Superintendência Regional de Cuiabá e Unidades Avançadas (UA). Com total de 60 votantes, por 37 votos a favor, 20 contra e 3 abstenções, foi aprovada a contraproposta elaborada pela Condsef/Fenadsef, Dieese e representantes do Departamento de Agricultura e Reforma Agrária (Dara).

Agora é aguardar o resultado nacional e caso a maioria aprove, a Condsef/Fenadsef vai negociar com o MGI para reabrir a mesa de negociação temporária e específica, já que o Ministério de Gestão praticamente tinha encerrado os entendimentos.

De acordo com a Condsef, a nova proposta busca resolver questões como a melhoria da proporção salarial entre Vencimento Básico (VB) e a gratificação de desempenho (GDARA); melhoria da remuneração dos servidores de cargos de nível médio e de nível auxiliar; e isonomia salarial entre as carreiras de Reforma e Desenvolvimento Agrário e a de Perito Federal Agrário. (Com Sindsep-DF)

Servidores do Incra de Mato Grosso decidem pela greve por tempo indeterminado

Proposta apresentada pelo MGI, que considerou como ‘final’, foi rejeitada por todos participantes da assembleia. Movimento paredista começa na segunda-feira, 8.

 

Foi realizada ontem, 01/07, Assembleia Geral Extraordinária com servidores ativos e aposentados do Incra-MT, em sua sede, no Centro Político Administrativo. Servidores das unidades avançadas participaram remotamente. Por unanimidade foi rejeitada a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) na 4ª reunião da mesa específica e temporária e considerada como “proposta final”.

Após debates intensos, com 57 servidores presentes e 9 online, a maioria decidiu pelo início da greve a partir da próxima segunda-feira, 8. Também foram formadas duas comissões, sendo uma para comando de greve e outra para apoio político.

O presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, disse “que diante da propositura ‘final’ do governo, foi criado um grupo para analisar a tabela para que a gente tome uma decisão com bastante transparência e o que for decidido nesta assembleia é o que estaremos encaminhando para a Condsef/Fenadsef que por sua vez encaminhará até o MGI”, disse.

O grupo de estudo disse que o governo desconsiderou o trabalho que foi realizado por eles, juntamente com o Dieese e apresentou outra tabela, totalmente fora dos parâmetros da realidade. “Se o salário do Incra é ruim para o nível superior, para o nível médio é péssimo, é simplesmente ridículo o nosso salário”, disse um servidor.

“O pessoal do nível médio precisa se posicionar diante do movimento e ver o que queremos, qual o mínimo que vamos aceitar e vamos deixar de lado o discurso de que a reforma agrária vai parar. A reforma agrária já parou há muito tempo, estão tentando retomar ela”.

 “A contraproposta dos servidores do Incra é aquela inicial e vamos avaliar como vai prosseguir esta negociação, principalmente com os trabalhadores nível médio. Nós somos a grande força deste movimento e a superintendência que mais arrecada no Brasil (cerca de 25 milhões por ano de receitas pagas através da Guia Recolhimento da União-GRU)”, complementou outro servidor.

Outra ação a ser desenvolvida pelos servidores é política, pois se o órgão para, deixa de emitir GRU e títulos, ela gera impacto na sociedade refletindo diretamente nas eleições municipais. “Temos que mostrar quem somos nós para o governo”, disse o trabalhador. (Fotos: Mário Hashimoto/Sindsep-MT) Mais fotos: www.facebook.com/sindsepmt

 

Fortaleça a comunicação sindical

Na data em que é comemorado o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, a Condsef/Fenadsef sai em defesa da democratização e da regulação das plataformas digitais e da mídia corporativa brasileira e pelo fortalecimento da comunicação sindical

Na data em que é comemorado o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, a Condsef/Fenadsef sai em defesa da democratização e da regulação das plataformas digitais e da mídia corporativa brasileira, pelo fortalecimento da comunicação sindical a serviço da luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do país. Vale lembrar que no último dia 28, o Congresso reacionário manteve veto a dispositivo que criminalizava a disseminação de fake news em eleições, em projeto sobre os crimes contra o Estado Democrático de Direito. 

A regulação das mídias, sobretudo das plataformas digitais, segue enfrentando ampla resistência de setores conservadores do país que rejeitam a adoção de medidas que protegem a sociedade brasileira contra abusos promovidos por empresas. Contudo, é a regulação que garante a diversidade e a pluralidade de ideias, ao mesmo tempo em que promove a transparência nas redes sociais e nos serviços de mensagens privadas, além de responsabilizar os provedores pelo combate à desinformação. 

A comunicação sindical também é um importante instrumento da classe trabalhadora para a defesa de direitos e o combate às fake news. Promove a organização, a mobilização e a formação política, divulga as lutas e conquistas dos movimentos da classe, e combate as ideias liberais dos setores hegemônicos da comunicação, totalmente subordinados aos interesses do mercado e das elites econômicas do país.  

Em um cenário de desvalorização dos trabalhadores, promovido pelos "donos" da mídia, a comunicação sindical se torna ainda mais relevante. 

Desde sempre, os servidores públicos sofrem os mais variados ataques da grande mídia, que além de se recusar a reconhecer a importância dos serviços públicos para todo o conjunto da sociedade, dissemina inverdades sobre as condições de vida e de remuneração da maioria do funcionalismo. 

Para ajudar a reverter esse quadro, a Condsef/Fenadsef conclama toda a sua base filiada a reforçar as redes de comunicação sindicais, tarefa fundamental para o fortalecimento da luta dos trabalhadores e das trabalhadoras no setor público.

Assembleia Geral Extraordinária dos Servidores do INCRA-MT

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