Sexta-feira, 19 de  abril de  2024 

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Condsef debate agenda de resistência por direitos e pela democracia

Nos próximos dias 3 e 4 a Condsef realiza reuniões de seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) e Direção Executiva. A conjuntura complexa com uma crise política e econômica acentuada deve permear os debates desses encontros. Os representantes da maioria dos servidores do Executivo devem discutir e reforçar a participação nas atividades já agendas em defesa da democracia, contra retrocessos e ataques aos direitos da classe trabalhadora. O dia 1º de maio será palco para atos de resistência em todo o Brasil. Em São Paulo haverá uma assembleia nacional da classe trabalhadora e dos movimentos sociais onde será votado e definido um calendário de lutas e próximas ações que busquem retirar o país de uma crise profunda e generalizada. A CUT e suas filiadas também aprovaram a realização de um dia nacional de paralisação no próximo dia 10 de todos os setores produtivos. Veja aqui resoluções de reunião ampliada que a CUT promoveu, em São Paulo, com todas as suas filiadas e ramos.

No CDE e Executiva a Condsef deve buscar a integração dos servidores nessas atividades. Também para reforçar a defesa da democracia, cobrar da presidente a adoção imediata de propostas emergenciais para conter a crise e frear o golpe no Senado, a classe trabalhadora promove manifestações intensas entre os dias 9 e 11 de maio. A pressão deve ser constante. No dia 9 de maio também está prevista a instalação de uma Frente Parlamentar em defesa dos direitos da classe trabalhadora no Congresso.

As reações já ocorrem em protesto ao programa “Uma ponte para o futuro” que foi anunciado em caso de Michel Temer assumir a Presidência. O programa propõe ações com retirada de direitos e arrocho em setores estratégicos - como saúde e educação - e já foi severamente criticado por especialistas de diversas áreas. Para a maioria da classe trabalhadora, a presidente Dilma tem legitimidade para cumprir seu mandato até 2018. Nos próximos dias a CUT vai entregar a presidente Dilma uma proposta que contém um plano de emergência para combater a crise. Este plano inclui, entre outras propostas, a retirada imediata do PLP 257/16 do Congresso Nacional, a alteração na tabela do Imposto de Renda, tornando a cobrança de tributos mais justa e o reforço e aperfeiçoamento de todos os programas sociais.

A classe trabalhadora não aceita ser sacrificada para que a crise instalada no Brasil seja solucionada. Nas ruas seguiremos firmes, na certeza de que sempre valerá a pena lutar e defender as garantias de protestar livremente e reagir aos ataques a nossos direitos. Em defesa da democracia. Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás.

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