Representantes da maioria dos servidores do Executivo de todo o Brasil vão estar em Brasília nesta sexta-feira, 10, para a plenária nacional da base da Condsef. No encontro serão discutidos os reflexos da crise política e econômica brasileira e ações para combater retrocessos e garantir direitos. Nas primeiras semanas do governo interino de Michel Temer, muitas decisões com impacto negativo no setor público foram tomadas de forma arbitrária. Reagindo ao cenário de ataques a políticas públicas, movimentos de ocupação começaram a surgir como forma de resistência da sociedade civil organizada. Também com apoio de servidores, na Cultura e na Saúde já ocorrem movimentos de ocupação que tem se fortalecido nas últimas semanas em todo o Brasil, ganhando apoio da sociedade. É para fortalecer o diálogo com a sociedade que o reforço e a ampliação das ocupações em defesa do serviço público também estarão no centro do debate desta plenária nacional.
Ainda na sexta, Condsef e filiadas vão integrar o movimento nacional com paralisação de atividades em defesa da democracia e das pautas da classe trabalhadora, incluindo o cumprimento de acordos já firmados com mais de 90% dos servidores federais. Também pelo fortalecimento do setor público, a Condsef e suas filiadas promovem atos nos estados contra o PLP 257/16 no próximo dia 15. Será um dia nacional pela retirada imediata desse projeto que propõe alongamento da dívida dos estados com a União que impõe condicionantes para uma profunda reforma administrativa que reduz e enfraquece os serviços prestados à população.
Ainda em junho a Condsef promove encontro nacional dos servidores do Setor Agrário (MDA e Incra), Conab, seminário da Cultura e de organização sindical, além de continuar com o trabalho de força tarefa no Congresso para aprovação dos projetos de lei (PL´s) fruto de acordos firmados com o governo. Para julho está agendado encontro nacional dos servidores do Setor Ambiental, Educação e civis de Órgãos Militares. E na primeira quinzena de agosto a Condsef promove um seminário com a juventude de sua base.
O caminho é a resistência permanente. Vamos cobrar nas ruas e exigir que nenhum direito seja retirado. Pelo SUS, pela Cultura, pela soberania de empresas públicas, por educação, saúde, transporte, segurança, agricultura, pelo direito a uma aposentadoria digna e por todos os serviços essenciais à população. Nenhum direito a menos, nenhum passo atrás.
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