Servidores federais voltam a se mobilizar nessa semana contra o PLP 257/16 que propõe alongamento da dívida dos estados com a União, mas com a imposição de arrocho no setor público. A leitura da Condsef e demais entidades que representam o conjunto dos servidores é de que se trata de um projeto extremamente danoso aos servidores e serviços públicos, pois propõe congelar despesas no setor e segue sendo instrumento de consolidação de uma política de Estado Mínimo. Como na semana passada, servidores vão recepcionar parlamentares em aeroportos buscando apoio para garantir que a proposta como está colocada seja derrubada no Congresso Nacional. A força tarefa contra o PLP 257/16 será prioridade durante toda a semana.
Muitos lembram que já há uma proposta no Senado, o PLS 561/15, que propõe estabelecer um novo índice de cálculo para atualização monetária das dívidas dos Estados e Municípios sem condicionantes prejudiciais ao setor público. Em nota, o Diap lembrou também que, além de convocar sessões deliberativas para as segundas, algo inédito no Parlamento, o novo presidente da Câmara está desconsiderando o pedido e articulação de entidades de servidores, do movimento sindical e da sociedade de mais debate sobre a matéria.
Nesta terça, 9, a Condsef, seguindo determinação de suas instâncias deliberativas, também participa de um grande ato em Brasília contra o golpe e em defesa da democracia. É neste dia que está prevista votação no plenário do Senado do parecer da comissão que determina a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Diante de tantos ataques e retrocessos que vem sendo promovidos pelo governo interino que se instalou de forma ilegítima, é importante que toda classe trabalhadora se una nesse momento em defesa de direitos e contra um cenário de retrocessos que querem nos impor.
A semana, portanto, continua sendo de mobilização intensa. O desequilíbrio econômico que afeta o país precisa ser atacado impedindo que o setor financeiro seja o único e principal beneficiário desse processo. É essencial cobrar do Estado a garantia de investimentos adequados no setor público. Não se pode admitir que um projeto possibilite interromper o avanço de políticas essenciais à maioria da população. Para impedir retrocessos a resistência é essencial. Participe. Acompanhe. Essas e outras informações de interesse dos setores da base da Condsef vão continuar sendo publicadas em nossa página
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