Trabalhadores seguem mobilizados em debates para construir uma greve geral no dia 11 de novembro
Na próxima semana o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais (Fonasef) vai se reunir para organizar detalhes de um grande dia de resistência em defesa dos serviços públicos e contra a PEC 241/16 que propõe congelar investimentos no setor pelos próximos 20 anos. A atividade deve acontecer no dia 24 quando está prevista votação em 2º turno na Câmara dos Deputados da proposta considerada uma irresponsabilidade e um dos maiores retrocessos e ameaças ao já frágil Estado social brasileiro.
Na segunda-feira, 10, a PEC 241 alcançou 366 votos de deputados favoráveis ao desmonte do Estado e ao congelamento de investimentos em serviços essenciais por pelo menos 20 anos. A reação da classe trabalhadora deve ser proporcional aos ataques que estão impondo a direitos adquiridos com muita luta. Esta PEC também ameaça diretamente a política de valorização do salário mínimo. Além de participar da reunião do Fonasef para debater o dia de lutas contra a PEC da Maldade, a Condsef também orienta suas filiadas a organizar debates em torno de uma greve geral que deve acontecer no dia 11 de novembro.
Em nota, a CUT lembra que as medidas já anunciadas pelo governo golpista e as iniciativas recentemente aprovadas ou em curso no Congresso Nacional apontam numa única direção: retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar salários, privatizar empresas e serviços públicos, entregar nossas riquezas à exploração das multinacionais, diminuir drasticamente os investimentos em serviços públicos essenciais, como educação e saúde, e fazer a reforma da previdência. Acrescenta que essas iniciativas de caráter neoliberal jogam nos ombros da classe trabalhadora, sobre quem já pesa o ônus do desemprego em massa, os custos de uma política regressiva e autoritária de ajuste fiscal que é o verdadeiro objetivo do golpe.
Só uma forte mobilização de toda a classe trabalhadora é capaz de barrar esses ataques. Não à PEC 241 e ao PL 257. Não à Reforma da Previdência. Não à MP do Ensino Médio. Não à terceirização, à prevalência do negociado sobre o legislado e à flexibilização do contrato de trabalho. Contra o retrocesso o caminho que a história de resistência da classe trabalhadora aponta como único possível é o da luta. E nesse caminho seguiremos incansáveis. Nenhum direito a menos. Nenhum passo atrás.
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