Terça-feira, 24 de  dezembro de  2024 

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Servidores públicos federais de Mato Grosso também param na sexta

Respondendo às convocações das centrais sindicais, Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem Medo para a Greve Geral desta sexta-feira, 28, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso (Sindsep-MT), realiza desde a semana passada assembleias com a categoria em seus respectivos órgãos para decidirem sobre a paralisação.

Com a adesão da maioria dos servidores, irão parar as atividades a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei/Cuiabá), Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional do Índio (Funai), Ministério da Saúde, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/HUJM).

Hoje serão realizadas reuniões com os servidores do Ministério da Fazenda, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a tendência é que devem acompanhar o movimento grevista. A concentração dos servidores federais no dia 28 começará cedo nas portas dos órgãos e também estão sendo chamados a participarem do Ato Público, às 15h, na Praça Ipiranga.

A convocação para a Greve Geral se deve ao fato de que o governo ilegítimo de Michel Temer e a maioria do Congresso querem a retirada de direitos dos trabalhadores como é o caso das reformas da Previdência e trabalhista e contra a lei de terceirização irrestrita. Bancários, trabalhadores da Educação e do Transporte também aderiram à greve. Ontem a noite, em processo acelerado, a Câmara Federal aprovou por 296 votos favoráveis e 177 contrários o substitutivo de Rogério Marinho (PSDB-RN) ao Projeto de Lei 6787/16 que trata da Reforma Trabalhista e altera cerca de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) inclusive o "negociado sobre o legislado" um dos pontos mais polêmicos. O projeto segue agora para análise do Senado.

O presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, disse estar satisfeito com a adesão dos servidores públicos federais, o que revela que a maioria está descontente com esse desgoverno que por sinal atingiu a pior marca de aprovação: 4%. Quanto a atuação dos parlamentares do Estado que estão contra os trabalhadores, Carlos Alberto disse que "eles não têm moral para estarem votando essas reformas pois não tiveram a coragem de encarar a população para um debate franco e aberto explicando os reais motivos que defendem as reformas que afetam tanto os trabalhadores" e acrescenta que os brasileiros devem sair às rua para dizer um NÃO às reformas que o governo ilegítimo tenta enfiar "goela abaixo."

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