Greve geral é considerada a maior da história do Brasil

Foi a maior greve geral registrada no país com 40 milhões de trabalhadores parando suas atividades e indo para as ruas e praças manifestarem o descontentamento com as reformas da previdência e trabalhista além da terceirização irrestrita.

A reforma trabalhista já foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 26/04 e agora passa pelo senado. Em pesquisa feita pela DataFolha, 64% dos entrevistados acham que ela e a terceirização privilegiam mais os empresários. Sinal que a população está buscando mais informações sobre a retirada de direitos que o governo golpista quer implantar.

Em Cuiabá, a greve geral não foi diferente. Cerca de 20 mil pessoas compareceram ao ato marcado para a Praça Ipiranga. Centrais sindicais, estudantes, trabalhadores, desempregados, movimentos sociais, todos irmanados contra este governo ilegítimo que só aparece com 4% de aprovação em pesquisa feita recentemente.

O presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, questionou a legitimidade do Congresso Nacional em aprovar as reformas ainda mais em caráter de urgência. "Nós não podemos aceitar. Eles mexeram no vespeiro e agora vão ter que aguentar. Os senadores não vão ter coragem de votar a favor dessas reformas, pois o povo estará nas ruas, pressionando". Fica registrado também além das faixas, os seis cartazes (foto acima) que o nosso sindicato confeccionou, de forma simples mas eficaz, provocando aplausos dos manifestantes que se encontravam na praça.

A CUT nacional juntamente com outras Centrais estuda, caso o cenário não mude, uma nova greve geral, desta vez de dois dias e uma marcha de 100 mil pessoas até Brasília. Veja mais fotos:

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