Em reunião nessa quarta-feira, em Brasília, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) referendou a participação unificada dos servidores do Executivo, Legislativo e Judiciário na greve geral do dia 30 de junho. Em todo o Brasil assembleias já estão acontecendo para organizar a categoria em torno de mais um dia histórico de resistência contra a retirada de direitos e em defesa da classe trabalhadora. Entre as bandeiras de luta também estão o “Fora Temer” e a busca por “Diretas Já”. Os representantes do Fonasefe também definiram reforço nas ações contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Para isso, além de campanhas que serão divulgadas expondo os parlamentares contrários aos trabalhadores, o Fórum vai participar de audiências na próxima semana nas comissões que vão discutir a CPI da Previdência (27) e a reforma Trabalhista (28).
Lembrando que a reforma Trabalhista sofreu derrota importante na Comissão de Assuntos Sociais no Senado. A matéria segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) onde a luta para que não seja aprovada continua. Essas atividades no Congresso Nacional devem embalar os trabalhadores na preparação para a greve geral. A expectativa é no mínimo repetir o histórico dia 28 de abril quando mais de 40 milhões de trabalhadores se envolveram de algum modo no dia de paralisação de atividades.
Para se ter noção do impacto e da força da classe trabalhadora, a Fecomércio divulgou levantamento na ocasião informando que cerca de R$ 5 bilhões deixaram de circular no dia da greve geral. Mais uma vez é esse o recado que os trabalhadores precisam passar com sua unidade e resistência. A categoria não vai admitir que reformas que retiram direitos sejam conduzidas por um governo ilegítimo e aprovadas por um Congresso onde grande parte está envolvida em escândalos ou possuí algum interesse pessoal na aprovação de propostas que retiram direitos da maioria absoluta da população.
É hora do basta. Não podemos tolerar que o Brasil seja conduzido por pessoas interessadas apenas em manter a situação secular de privilégio de poucos. Dia 30 de junho. Vamos mais uma vez nos unir e promover esse dia de paralisação que pode evitar o retrocesso de toda uma vida. Participe dos debates em seu local de trabalho. Este é um momento importante onde o debate franco sobre os rumos que devemos tomar serão essenciais para assegurarmos nossos direitos, nossa dignidade, nosso futuro. Juntos somos fortes. Nenhum direito a menos.
O Sindsep-MT está realizando assembleias nos órgãos federais desde quarta-feira, 21. Para o presidente da entidade, Carlos Alberto de Almeida, a receptividade está sendo avaliada como excelente. “Michel Temer não tem condições de governar o país. Além de ilegítimo, está provado que ele é o chefe da organização criminosa, conforme delação do dono da JBS, Joesley Batista. Está perdendo aliados importantes no Congresso Nacional, inclusive do seu partido (PMDB), pois eles sabem que se continuarem a apoiar as reformas trabalhista e da previdência, não vão conseguir se eleger ano que vem.”
E expectativa é que no dia 30, os servidores federais paralisem totalmente, como ocorreu na greve do dia 28 de abril, a maior já realizada até agora no Estado. A concentração neste dia está marcada para a Praça Ipiranga, à partir das 15h devendo se estender até às 22h com um grande ato cultural.
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