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Pela liberdade incondicional de Luisa Hanune

Foi realizado ontem de manhã, 04, no auditório Milton Figueiredo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, ato pela libertação da secretária-geral do Partido dos Trabalhadores da Argélia, Luisa Hanune e de todos presos políticos daquele país. A campanha internacional se estende por 101 países e tem mobilizado dirigentes sindicais, sociais e políticos de várias cidades do Brasil.

Hanune, que é advogada, é também uma das coordenadoras do Acordo Internacional dos Trabalhadores e Povos. Foi deputada por cinco mandatos consecutivos e candidata a presidente da República por três vezes sendo a primeira mulher candidata a esse posto em 2004. Acusada de conspiração por querer mudar o regime e prejudicar a autoridade de um comandante militar, ela foi colocada em prisão provisória após prestar depoimento como testemunha no Tribunal Militar de Blida. Em 24 de setembro do ano passado, ela foi condenada injustamente a 15 anos de prisão. Defensores dos direitos humanos afirmam que a acusação é mentirosa e o julgamento uma farsa, assim como ocorreu com o ex-presidente Lula.

Em nova carta endereçada a Luisa Hanune, Lula externou sua preocupação com a situação política e social do povo argelino e o atropelo ao direito e à democracia. “Eu, que sinto na própria carne o peso de uma prisão política obtida através da manipulação da Justiça e contei com o apoio de Luisa e de seu partido na campanha internacional pela minha liberdade, renovo meu apelo a todos e todas democratas do mundo a juntarem suas vozes à campanha pela liberdade incondicional de Luisa Hanune, pela anulação de seu julgamento de exceção e pela libertação de todos os presos políticos argelinos” diz em seu parágrafo final.

Também participaram do ato o deputado Lúdio Cabral (PT), professor da Unemat, Domingos Sávio, Robinson Cireia, da CUT-MT, Carlos Alberto de Almeida, presidente do Sindsep-MT e Valdeir Pereira, presidente do Sintep-MT.

Em sua fala no ato, o presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida (foto) disse que na reunião da direção realizada no dia 14, foi aprovada por unanimidade uma moção pela liberdade de Luisa Hanune. Manifestou sua preocupação pelos ataques não só no Brasil como no mundo todo com a democracia “e me preocupo mais ainda quando vejo que o povo está quieto e isso vai refletir daqui a alguns anos. Quando a gente acordar pode ser tarde para o que está acontecendo. Estamos vendo ataques diretos aos servidores públicos federais e somos novamente o alvo desta reforma administrativa que está para ser aprovada pelo Congresso Nacional. Se não formos para as ruas defender a democracia, os nossos direitos, vocês podem ter certeza, que com essas reformas e agora a administrativa que está vindo aí é o fim de todos os direitos conquistados pelos trabalhadores.”

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