O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso (Sindsep-MT), completa neste sábado, 30 anos de existência. A necessidade de se ter uma entidade que agregasse os SPFs no Estado, fortalecendo a classe trabalhadora foi decisiva para a sua criação, pois no auge do "Plano Collor", servidores já reclamavam do sucateamento, perdas salariais, demissão em massa em virtude do Plano Brasil Novo e a retirada da estabilidade do trabalhador, privatização dos serviços, entre outros direitos. Não muito diferente no dias de hoje.
Assim, em Assembleia Geral no dia 22 de fevereiro de 1990, servidores federais compareceram na sede do Sindicato dos Bancários e aprovaram a fundação do sindicato, seu estatuto e posse da diretoria provisória.
O Sindsep-MT foi criado com a missão de defender os direitos e interesses dos servidores federais ativos, aposentados e pensionistas, da administração direta e indireta, empresas públicas, autarquias, estatais e fundações no Estado, mobilizando a categoria e sustentando suas lutas.
O atual presidente, Carlos Alberto de Almeida conta que hoje o sindicato possui bens, estando com as contas em dia, servindo de modelo para outros sindicatos do país. Diferentemente quando assumiu a entidade pela primeira vez, numa das mais conturbadas eleições, já que ele foi eleito para o biênio 2005/2007, mas a chapa situacionista, vendo que perderia a eleição, sumiu com documentos e várias urnas a serem apuradas e ainda contestaram o resultado na Justiça.
Hoje o sindicato participa intensamente de todas as convocatórias da Condsef/Fenadsef, levando delegados eleitos para Brasília e também a Congressos em várias partes do país. É reconhecidamente um dos mais atuantes do Brasil, com voz na CUT e Confederação. "A transparência da nossa administração é evidente. As prestações de contas estão disponíveis a todos os filiados na sede do sindicato ou na internet. O Sindsep-MT é exemplo para outras entidades. 2020 será um ano de muito trabalho, de negociações desgastantes com o Ministério da Economia comandada por Paulo Guedes cujo governo retira direitos a cada momento dos servidores públicos.”
Carlos Almeida, que aproveita o ensejo pela passagem dos 30 anos do sindicato, agradecendo aos funcionários, diretores titulares e suplentes e principalmente aos servidores filiados pela compreensão e confiança a ele depositada e reforça que no dia 18 de março tem greve nacional em defesa dos direitos dos trabalhadores e que todos devem aderir ao movimento. “Não podemos nos omitir. Chega de perdas. Sem luta não há conquista.”
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