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XIII Congresso do Sindsep-MT foi um sucesso e deixa saudade

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O XIII Congresso do Sindsep-MT encerrou nesta sexta-feira, 6, com a participação de 150 pessoas, entre delegados eleitos e convidados. Realizado no auditório do Hotel Mato Grosso Águas Quentes, o seminário, que teve a solenidade de abertura no dia 2 deste mês e contou com a presença de diretores sindicais, políticos e servidores. 

Participaram da maior instância deliberativa do sindicato, Jussara Griffo (Sindsep-MG), Ademar Rodrigues de Souza (Sintsep-GO), Abson Praxedes, (Sindsef-RO) Carlos Chácara (Sindsep-ES), Antônio Augusto de Queiroz (Diap), Max Leno (Dieese), Henrique Lopes (CUT-MT), Sérgio Ronaldo da Silva (Condsef/Fenadsef), Pedro Armengol (CUT Nacional), deputado estadual Lúdio Cabral (PT), vereadora Graciele Marques dos Santos (Sinop) e vereadora Edna Sampaio (Cuiabá).

Com o tema “Para defender a democracia é preciso defender os direitos do povo”, foi debatida amplamente a atual conjuntura política, suas implicações nas condições de vida dos trabalhadores, em particular os trabalhadores do serviço público federal e também discutida e deliberada a reforma estatutária do sindicato. Assim que estiver disponível, postaremos aqui e em nossa página do Facebook, vídeos do Congresso e depoimentos dos convidados. Mas você pode acompanhar, as transmissões que foram realizadas ao vivo e que estão disponíveis. Acesse: www.facebook.com/sindsepmt

Desmonte - Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), exaltou a direção do Sindsep-MT e a cada um dos delegados (as) pela iniciativa de promover o XIII Congresso para debater especialmente a reforma administrativa, conhecida como PEC 32 e que não guarda nenhuma relação do que se espera de uma reforma administrativa. “Ela não tem como objetivo melhorar a qualidade de prestação do serviço público, nem melhorar a meritocracia do serviço público. Pelo contrário, a proposta tem objetivo de desorganizar e desmontar o serviço público, transferindo para o setor privado, para que explore em bases mercantis os serviços que hoje são prestados pelos servidores públicos”, disse Toninho.

Redução do Estado - Dentre vários temas que afligem e estão relacionados ao setor público brasileiro entre eles a EC 109, que trata da aposentadoria e a EC 103, que altera o sistema de previdência social, como também aspecto relacionado à terceirização foram debatidos na exaustão. No entanto, um tema que tem chamado bastante atenção no momento dada a sua importância já que está pronta para ser discutida no plenário da Câmara dos Deputados é a PEC 32 que trata de diversos assuntos que estão vinculados tanto ao servidor público como a gestão pública. “O que a gente percebe é que ela está inserida num contexto de redução do papel do Estado na economia brasileira e fundamentalmente, ao interpretar a PEC por dentro, de mercantilização dos direitos sociais previstos na Constituição Cidadã. O XIII Congresso de Mato Grosso, deu atenção especial a essa temática e o que a gente percebe é que o movimento sindical está agindo para que ela venha a ser derrotada no Congresso Nacional já que traz consequências extremamente negativas não só aos servidores públicos federais, como todos pensam, porém ela vai afetar a todos empregados públicos, consequentemente, toda a sociedade”, disse Max Leno, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Derrotar o bolsonarismo - A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) participou ativamente do XIII Consindsep e elogiou a participação dos servidores que estiveram nos quatro dias de intensos debates sem arredar o pé do auditório em que foram discutidos vários assuntos de relevância do setor público. Sérgio Ronaldo da Silva, que também é secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Fenadsef) afirmou que “saio do congresso convicto de que é possível derrotar o fascismo, derrotar o bolsonarismo e derrotar no Congresso Nacional, projetos de leis e PECs que estão no caminho de destruir os serviços públicos. Por que digo que saio animado daqui? Porque nesta retomada, após dois anos, das atividades presenciais, e claro, com toda segurança sanitária exigida, o XIII Congresso aprovou resoluções que serão capazes de colocar em movimentação o conjunto do funcionalismo do Estado, e nós vamos reproduzir estas resoluções para o restante do país. Voltando a falar daqui de Mato Grosso, é inadmissível que o estado que mais produz grãos, carne e derivado de frango é o mesmo em que o povo está na fila por um punhado de osso. Por aí você conclui que os nossos desafios não são pequenos, mas somos ‘casca grossa’, vamos enfrentá-los de pé, eles não vão conseguir nos destruir.”

O melhor de todos - “Foi um sucesso!”, assim avaliou o presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, sobre o XIII Consindsep. “Tivemos um dia inteiro de debates e os palestrantes contribuíram sobremaneira com o nosso congresso, principalmente neste momento que estamos vivenciando. Discutimos profundamente a PEC 32, que é a da  ‘deforma’ administrativa, da destruição do serviço público. Aproveitamos para debater também a PEC 101, de autoria do deputado Mauro Nazif, que concede plano de saúde aos intoxicados da ex-Sucam. Quem sabe agora a gente consegue aprovar esta PEC para minimizar os problemas destes guerreiros, visto que estão intoxicados, vítimas do DDT." 

“Digo que este foi o melhor congresso já realizado pois a situação do momento, de desmonte do serviço público, elevou nosso debate enquanto sindicato dos servidores públicos federais e se Deus quiser o XIV Congresso vai ser ainda melhor pois estamos cada vez mais aperfeiçoando para que nossos associados sintam-se bem representados pela nossa entidade,” disse Carlos.

Continuem acompanhando aqui e na nossa página do Facebook, pois na medida do possível, mais atualizações sobre o XIII Congresso. Já nesta segunda-feira, retornaremos à capital federal onde junto a outras entidades, vamos lutar pelos nossos direitos. Vamos reforçar os atos no aeroporto internacional JK e na Câmara dos Deputados. Eles já sabem bem que SE VOTAR, NÃO VOLTA! 

NÃO à PEC das rachadinhas e SIM à PEC dos intoxicados.

 

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