Segunda-feira, 10 de  novembro de  2025 

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"Próximo Congresso é mais conservador e anti-servidor público que o atual"

“O Congresso Nacional eleito nesse último domingo é o pior dos últimos tempos. Mais conservador e anti-servidor público que o atual”, garante o diretor do Departamento Intersindical de Assessoramento Parlamentar (Diap), Antônio Queiroz. Embora o PT tenha conseguido o maior número de parlamentares nas duas casas, o partido teve, na Câmara dos Deputados, uma redução de cinco cadeiras e vai cair de 61 para 56 em 2019. O PSL, partido até então inexpressivo do presidenciável Jair Bolsonaro, subirá de oito para 52 vagas na Câmara, desbancado legendas tradicionais de direita, articuladoras do golpe, como o PSDB e MDB, que encolheram significativamente.

Antônio Queiroz avalia que muitos trabalhadores e servidores públicos, de forma específica, votaram motivados pelo descrédito, ódio e anti-petismo. “Eles devem se frustrar e vão pagar um alto preço por isso”, acredita o diretor do Diap. Para ele, o serviço público e a classe trabalhadora em geral tem muito a perder com o próximo Congresso.

Para ter uma dimensão das possíveis perdas para a classe trabalhadora, Antônio Queiroz pontuou algumas delas: venda das estatais, pre-carização do serviço público, reforma da Previdência e reforma Administrativa. Os servidores federais, por sua vez, devem perder a estabilidade, ter aumento na contribuição previdenciária e permanecer com os salários congelados, com possibilidade de redução do número de carreiras e a revisão de uma série de conquistas.

O cenário é devastador e para Antônio Queiroz pode se agravar ainda mais com o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. “A diferença entre os dois candidatos é bem simples. Bolsonaro defende o Estado Mínimo e Fernando Haddad o Estado de Bem Estar Social”, explica.

“Bolsonaro não tem compromisso com a classe trabalhadora. Num eventual governo dele, se tiver reforma, elas terão uma ruptura maior do que possíveis reformas de Haddad. Numa reforma da Previdência, por exemplo, sem regras de transição ou manutenção de qualquer direito”.

“A situação é ruim e pode piorar, por isso nós, servidores públicos, temos uma responsabilidade muito grande nas nossas escolhas. Vamos votar conscientes no próximo dia 28. O que está em jogo é a nossa democracia, nosso serviço público e a nossa soberania nacional”, alerta o diretor do Sindsep-PE, Fernando Lima.

BANCADA DE PE
No Estado, a bancada da classe trabalhadora avançou, com destaque para a eleição do presidente estadual da CUT, Carlos Veras, para deputado Federal (PT), que estará na Câmara com a também petista, Marília Arraes. No campo progressista vale frisar outros nomes importantes eleitos ao Congresso como o senador Humberto Costa (PT), Renildo Calheiros (PCdoB) e Wolney Queiroz (PDT).

“Hoje temos muita dificuldade de encontrar parlamentares que defendam a pauta do movimento sindical. A eleição de Carlos Veras e demais companheiros é um significativo avanço para garantirmos o atendimento de nossas demandas no Congresso Nacional”, lembra o secretário geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira.

TST apresenta proposta de ACTs para trabalhadores da Conab

Assembleias por local de trabalho serão realizadas. Categoria tem até o dia 11 para avaliar a proposta mediada 

O ministro da vice-presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Renato Paiva, encaminhou propostas de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para os anos 2017/2018 e 2018/2019 aos trabalhadores da Conab. A proposta faz parte das tratativas feitas entre a Fenadsef, que representa a categoria, a Comissão dos Trabalhadores em conjunto com a diretoria da Conab e o TST. Na proposta estão previstos reajuste salarial decorrente da cláusula econômica de 2017/2018; valores devidos a título retroativo em decorrência da cláusula econômica de 2017/2018; cláusula econômica referente ao período de 2018/2019; e cláusulas sociais referentes ao período de 2018/2019. 

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Aposentados e pensionistas têm até outubro para optar por incorporação das GD´s

Reunidos em Brasília para o encontro de assessorias jurídicas da Condsef/Fenadsef, advogados das entidades lembraram que está terminando prazo para servidores aposentados e pensionistas assinarem termo de opção para fazer jus às novas regras da incorporação das Gratificações de Desempenho (GDs) aos proventos. O prazo termina no dia 31 de outubro. Portanto, os servidores devem ficar atentos. A recomendação das assessorias é para que os servidores assinem o termo, a menos que o beneficiário tiver ação judicial para paridade em curso ou já tiver ganhado processo. Nesses casos, o servidor aposentado e pensionista deve procurar o jurídico do sindicato em seu estado para avaliar. 

A incorporação das GDs aos proventos não é automática. Para fazer a opção pela incorporação, o beneficiário (aposentado ou pensionista) deve procurar o RH do órgão de lotação. Depois de assinada, a opção pela incorporação não pode ser cancelada. A opção é uma exigência para que a incorporação aconteça e não é possível manifestação de opção posterior à data prevista nas leis. Servidores que ainda estão na ativa podem fazer opção no momento da aposentadoria, o mesmo valendo para novas pensões.

Tem direito à incorporação aposentados, pensionistas e os servidores ativos que fazem jus à garantia de paridade e integram os cargos e planos de carreira constantes nas Leis 13.324, 13.325, 13.326, 13.327 e 13.328/16, desde que tenham recebido a GD, quando na ativa, por no mínimo 60 meses (cinco anos). O cálculo do valor a ser incorporado tem como base a média dos pontos da GD dos últimos 60 meses (cinco anos) de atividade do servidor. A incorporação é gradual: a) a partir de 1º de janeiro de 2017 – 67% do valor a ser incorporado; b) a partir de 1º de janeiro de 2018 – 84% do valor a ser incorporado; c) a partir de 1º de janeiro de 2019 – o valor integral a ser incorporado. Vale ressaltar que as leis não preveem o pagamento retroativo. O beneficiário passa a perceber os valores a partir do momento que formaliza a opção.

Cartilha

Para esclarecer dúvidas, a Condsef/Fenadsef com apoio técnico de sua assessoria jurídica e subseção do Dieese, divulgou cartilha para auxiliar a categoria. O conteúdo da cartilha pode ser acessado aqui.

Encontro jurídico

O encontro das assessorias jurídicas continua nessa sexta-feira, 21. Além da incorporação das gratificações de desempenho já foram debatidos outros temas como a Portaria que prevê remoção de servidores, adicional de insalubridade e periculosidade, negociação coletiva das empresas públicas, quintos e decisão o STF, direito de greve e Emenda Constitucional (EC) 95/16. Amanhã estão previstos debates sobre a medida provisória que posterga reajuste de servidores, registro de entidades, Geap e Capsaúde e aumentos abusivos em planos, Pasep e outros assuntos como data-base que está aguardando julgamento no Supremo. Ao longo da próxima semana divulgaremos notícias sobre os destaques do encontro.

Com informações do Sindsep-DF

Entidades vão ao MPT contestar decreto que amplia terceirização no setor público

Coletivo jurídico do Fonasefe também vai estudar estratégias e analisar por temas os dispositivos que alteram estrutura do Estado e situação funcional de servidores 

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