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Centenas de servidores federais de diversos estados e várias categorias realizaram mais um ato
em frente ao Ministério do Planejamento ontem, 19, para seguir pressionando o governo por
avanços em negociações. Representantes das entidades que compõem o fórum em defesa dos
servidores e serviços públicos foram recebidos pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio
Mendonça. Eles cobraram respostas formais do governo à pauta da campanha salarial unificada do
setor que, segundo o próprio Planejamento, seria dada antes do feriado de carnaval. Mendonça se
desculpou pelo não cumprimento do prazo e sinalizou que, das demandas colocadas, há uma
possibilidade de abrir diálogo sobre reajuste em benefícios como auxílio-alimentação, creche,
saúde suplementar entre outros. A categoria voltou a cobrar a formalização das respostas do
governo à sua pauta de reivindicações.
O Planejamento estipulou o final deste mês como novo prazo para dar retorno formal à pauta dos
federais. Enquanto isso, as entidades reforçam a necessidade de manter a unidade e fortalecer a
pressão em torno das demandas apresentadas. Ainda sem qualquer avanço nos processos de
negociação e com uma série de termos de acordo pendentes, a palavra de ordem é pressionar. As
entidades do fórum nacional dos federais se reuniram esta tarde e apontam novas atividades para
continuar reforçando a pressão em torno de avanços nas demandas mais urgentes do setor público.
Um Dia Nacional de Lutas está sendo proposto para o dia 9 de abril com atividades em todo o
Brasil. Um novo ato em Brasília aconteceria no dia 29 de abril.
O discurso de arrocho que continua sendo usado pelo governo quando se trata de investimentos em
serviço público segue mantendo a categoria em alerta. A construção de uma greve geral ainda não
foi descartada pelas entidades. A expectativa segue sendo a de abertura de um processo efetivo
de diálogo capaz de trazer avanços nas demandas mais urgentes apresentadas pelos servidores.
Além do reajuste em benefícios, a antecipação da parcela de reajuste prevista para janeiro de
2015 é destaque e também está embasada por estudos feitos pela subseção do Dieese na Condsef.
Greve será debatida em plenária nacional – Nesta quinta, 20, a Condsef realiza uma plenária
nacional com representantes de sua base, que correspondem a 80% do total de servidores do
Executivo. Além de falar do calendário de atividades para seguir pressionando o governo, a
plenária também deve discutir a necessidade da deflagração de uma greve geral. A plenária
acontece a partir das 9 horas no auditório do Sindsep-DF, entidade filiada à Condsef no Distrito
Federal.
Ações de pressão seguem sendo fundamentais e continuam como o diferencial para que a categoria
consiga os avanços esperados no atendimento de suas principais demandas. Por isso, a Condsef
segue defendendo a importância de reforçar a mobilização e unidade entre os servidores em torno
de sua pauta emergencial de reivindicações.
Esta semana será marcada por novas ações de pressão que buscam avanços nos processos de negociação com o governo. Com diálogo estagnado e sem respostas oficiais para a pauta de reivindicações unificadas da campanha salarial 2014, entidades que compõem o fórum em defesa dos servidores e serviços públicos voltam a promover um ato em frente ao Bloco K do Ministério do Planejamento nesta quarta-feira, 19, a partir das 9 horas.
Leia mais...O tratamento que o governo tem dado às demandas apresentadas pelos servidores federais está acirrando cada vez mais os ânimos da categoria.
Leia mais...A Condsef participou na semana passada de mais uma reunião da mesa de negociação permanente do Ministério da Saúde (MS). O encontro contou com a presença do secretário-executivo do MS, Fausto Pereira dos Santos, que reafirmou o compromisso de encaminhar os processos de negociação firmados na mesa.
Leia mais...Os servidores públicos estão indignados com mais uma postura injusta do governo federal, dessa vez por causa do benefício auxilio-alimentação, direito adquirido pelos servidores.
Leia mais...
Agora é tudo ou nada. Ao dar por encerrado o carnaval – e início do ano -, os servidores
públicos federais iniciaram 2014 com todo o gás, isso porque as reivindicações de pauta
emergencial, que inclui antecipação da parcela de reajuste prevista para janeiro de 2015,
reajuste em benefícios como auxílio-alimentação e plano de saúde foram totalmente ignoradas pelo
governo Dilma Rousseff no ano passado e agora pretendem pressionar ainda mais o Executivo.
O calendário de atividades já está definido. Sindicatos de diversas categorias e representantes
do funcionalismo das três esferas se reunirão entre 10 a 14 deste mês, para realizar ações
conjuntas em defesa dos direitos do servidor público. A primeira marcha à Brasília do ano, como
também o dia nacional de paralisação será no dia 19 de março, onde os servidores irão avaliar a
construção da greve, que está programada para começar entre a segunda quinzena de março e a
primeira de abril.
As mobilizações serão intensificadas e ocorrerão de maneira unificada em todo o país. O objetivo
é obter resposta do governo federal à pauta da Campanha Salarial de 2014 dos servidores
federais, dada as reivindicações entregue em janeiro, onde o Ministério do Planejamento prometeu
uma resposta oficial antes mesmo do período carnavalesco, mas esse não foi cumprido. A
oportunidade é ímpar, diante de um ano marcado por dois grandes eventos: Copa 2014 e eleições
presidenciais.
O fórum nacional que organiza as categorias vai discutir formas de ampliar ainda mais a pressão,
de maneira extensiva, na tentativa de convencer o governo federal e reivindicar os investimentos
que deveriam ser aplicados no funcionalismo público, já que o país terá um gasto de R$ 31
bilhões para a Copa do Mundo.
Além disso, os trabalhadores querem a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem
redução de salário, o fim do fator previdenciário, a regulamentação da convenção 151 da OIT
(Organização Internacional do Trabalho) – que trata da negociação com os servidores públicos e
mais ações concretas concernentes à reforma agrária.
Em 2012, após a grande greve nacional, o governo federal resolveu negociar com os servidores e
cedeu um reajuste de 15,8% a ser pago em três parcelas anuais (2013/2014/2015). Nem bem passou o
tempo e em fevereiro desse ano o governo anunciou um corte de R$44 bilhões no orçamento público,
que reflete na melhoria do setor público e afeta diretamente o atendimento à população
brasileira.
Com a falta de atenção do governo federal, os servidores irão intensificar ainda mais a luta, o
que será o diferencial para que a categoria consiga avanços significativos nas suas principais
demandas, que só devem ocorrer por meio de forte pressão da categoria. A greve nacional continua
sendo discutida e a possibilidade de paralisação é iminente.
Enquanto o governo estiver dando prioridade a setores privilegiados, o funcionalismo público
tende ao sucateamento dos recursos físicos e humanos, como a desvalorização dos servidores,
péssimas condições de trabalho e mau atendimento à população nas áreas básicas como educação,
saúde e segurança.
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