Primeiro a gente tira a Dilma, depois...
Essa balela nós cansamos de ouvir nas ruas e no Congresso Nacional quando da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na época, o presidente da Câmara dos Deputados era Eduardo Cunha (PMDB), hoje condenado a mais de 15 anos de prisão. Ele aceitou o pedido de impedimento mesmo sem crime de responsabilidade.
Primeiro a gente cassa a Dilma, depois...
Já na sessão do dia 2, agora no início do mês de agosto, com pouco mais de 12 horas, 263 parlamentares aliados do ilegítimo Michel Temer votaram contra o pedido de abertura de processo por corrupção passiva feito pela Procuradoria Geral da República (PGR). Temer foi o primeiro presidente da República denunciado formalmente por corrupção. Uma vergonha!
Primeiro a gente tira a Dilma, depois...
Com aprovação de apenas 4% da população, o usurpador foi flagrado em conversa gravada pelo dono da JBS, Joesley Batista, avalizando a compra do silêncio de Eduardo Cunha, mesmo estando ele na prisão. A Polícia Federal filmou o momento em que Rodrigo Rocha Loures, assessor de Temer, recebeu uma mala com R$ 500 mil. Mas isso não bastou. 263 votaram a favor do golpista e contra os brasileiros.
Primeiro a gente tira a Dilma, depois...
Mas isso não saiu de graça. Foram R$ 4 bilhões em emendas distribuídas aos deputados somente no mês de julho, Temer perdoou R$ 17 bilhões dos ruralistas e empresários, fora o prometimento de cargos no governo. E as faturas continuarão a chegar, para nós pagarmos, é claro, como o maior aumento da gasolina nos últimos 13 anos e a volta da bandeira vermelha na conta da energia elétrica já neste mês. Tudo em nome da corrupção.
E os parlamentares de Mato Grosso?
Primeiro a gente tira a Dilma, depois...
Os votos estavam escancarados, até o Papa já sabia. Em nome da “estabilidade econômica e política”, sete deputados federais de Mato Grosso votaram contra autorizar o STF processar o presidente ilegítimo. Apenas o deputado Ságuas Moraes (PT) foi a favor da investigação. Em seu pronunciamento disse que “Temer cometeu ato de corrupção iniciado nos porões do Palácio Jaburu, na calada da noite, e foi concluído numa pizzaria em São Paulo.” Quanto aos restantes, é só olhar o quadro abaixo e lembrar em quem não votar ano que vem.
Rua Dr. Carlos Borralho, 82 - Poção - CEP 78015-630 - Cuiabá - MT
Telefones: (65) 3023-9338 / 3023-6617
Email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.