Há homens que lutam um dia
E são bons.
Há outros que lutam um ano
E são melhores
Há aqueles que lutam muitos anos
E são muito bons.
Porém há os que lutam toda a vida
Esses são os imprescindíveis (Bertolt Brecht)
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E foram chegando aos poucos... 100, 200, 500, 1000, 1500...
Expectativa. O XII Concondsef realizado no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, gerou divisas para o setor hoteleiro e turístico da região. Foram 11 hotéis espalhados pela cidade, com reservas para 489 quartos duplos e 215 triplos, onde ficaram hospedados cerca de 1.500 congressistas das mais variadas regiões do país, incluindo o translado para o local do evento. Uma mistura de sotaques e costumes.
Nesses dias, o Hotel Fazenda trabalhou exclusivamente para o Congresso. Do pouco tempo que sobrou, pessoas foram conhecer as maravilhas da Chapada dos Guimarães (distante 60 km de Cuiabá) e a maioria bares e restaurantes da cidade. Uma pena que não tiveram tempo para conhecer o Pantanal. Se alguém foi não fiquei sabendo.
Para quem não arriscou em dar uma saidinha, teve a cantora cuiabana Bia Borel animando por duas noites com seu 'ribuça e tchuça'*
Ônibus, vans, táxis, carros particulares...
Alguns voos chegaram e partiram aúfa* de congressistas, como foi o caso da delegação do Rio de Janeiro, praticamente esgotando os assentos da aeronave. Mesmo cansativo, alguns estados vizinhos arriscaram e vieram de “busão.”
E os taxistas também nos descobriram. Eles se revezavam durante o evento formando extensa fila. Nesse quesito, muitos reclamaram do alto valor cobrado e pela dificuldade de se conseguir um veiculo através do aplicativo Uber lançado recentemente na cidade e por isso mesmo, com poucos carros ainda.
De Amapá, de Pernambuco, de Rondônia, do Rio, de Brasília, de Cuiabá...
Foram dias de intenso trabalho, mas ao mesmo tempo compensador. Conheci pessoas, grande parte jornalistas, como a incansável Graziela, da Condsef (já pode pedir aumento rs) e trocamos informações, ajuda aqui, ajuda acolá.. e tmj nas redes sociais.
Foi dado suporte para que a rádio web da equipe de jornalistas do Amapá transmitisse ao vivo. Para os delegados que ficaram mais ao fundo do plenário, transmissão em tempo real nos 4 telões com excelentes resoluções. E uma sala com água, café e internet todinha nossa. Show!
Notícias e debates sobre a PEC 55 dominava o cenário. E com razão. O Senado acabou de aprovar o maldito “PEC da Morte”. Agora vem o funeral com a reforma da Previdência. O cortejo está pronto.
Médicos, medicas, enfermeiros, enfermeiras, ambulância...
Falando em megaestrutura, a Condsef providenciou assistência médica 24h, com dois médicos se revezando. Foram 151 atendimentos ao longo do Congresso. Cinco remoções através da ambulância que estava de plantão. Três para a Policlínica do Coxipó, uma para o Pronto Socorro de Cuiabá e uma para o Hospital São Mateus. Felizmente também nada de grave foi constatado.
Acordar cedo, dormir tarde; acordar mais cedo, dormir mais tarde...
É assim mesmo. Após dia extenuante de palestras, debates e provocações, rodas se formavam ao redor da piscina. Umas batucavam clássicos do samba, solteri@s ficavam “azarando”, outras conchavando e outras trabalhando. Cenário perfeito!
Altas horas e nada de dormir. Acordar cedo era obrigação.
Ah, imagina um local que concentra mais de 1.500 pessoas. Estava faltando o quê?
Siiiim, a economia informal rolou solta nestes cinco dias. Nos corredores, gostos diversos, desde a cachaça artesanal produzidos na região até livros trotskismo/marxista na banca dos militantes da corrente “O Trabalho”. Fiz a minha parte, adquiri um calendário 2017 com o tema Revolução Russa 1917.
O próximo só daqui 3 anos, mas deixou sabor de “quero mais”.
E não poderia deixar de puxar a sardinha pro meu lado. rs Parabéns ao presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, que não poupou esforços para que a maior instância deliberativa do Executivo Federal se realizasse na nossa hell city. Parabéns a Sérgio Ronaldo que foi reconduzido ao cargo de secretário-geral da Confederação. Parabéns aos ilustres congressistas. E, claro, também para nós, funcionários da entidade anfitriã.
Que foi lindo foi!
*Mário Hashimoto, assessor de imprensa do Sindsep-MT que, debilitado em consequência de uma forte gripe, não soube como iniciar esta matéria. Deu no que deu. rs
*Ribuça e tchuça – Estilo de dança tipicamente cuiabana. Modo figurativo Ribuça= Cobrir; Tchuça=Coxar
*Aúfa - Linguajar cuiabano que significa cheio, lotado.
Aproveitando uma folga após um longo dia de debates no XI ConSindsep, o Secretário-Geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva, pernambucano “cabra macho” como gosta de frisar, concedeu uma entrevista para o jornal “O Compromisso”, sobre a situação da atual conjuntura política brasileira. Para ele se faz necessário um grande debate com a sociedade. Mas como implementar isso, se a mesma se encontra anestesiada diante de um governo golpista, um Congresso conservador e um Judiciário hipócrita?
Eu acho que nós devemos sair da mesmice do debate interno e começar a ter uma dinâmica diferente, dialogar com a sociedade e deixar essa teórica de somente ficarmos no nosso condomínio defendendo aquele pedacinho nosso. As coisas vão acontecendo lá fora. Ou a gente tem a capacidade de construir uma plataforma discutindo com a sociedade de que hoje, mesmo o país ter um regime presidencialista, o que funciona é o parlamentarismo, porque quem manda no país são os parlamentares e a gente vai ter que mudar isso, com diálogo franco com a sociedade, com a essa juventude que está aí mostrando que tem uma boa base para mudar esse cenário para o futuro. O tempo está curto até 2018, mas é preciso iniciar essa discussão. Há tempo, mas é preciso começar. Se iniciarmos esse debate com a sociedade, abrir as nossas pautas, explicando todos os detalhes de quem está sendo prejudicado, quem está sendo excluído das questões sociais, é a própria população, aí nós poderemos inverter essa lógica.
Qual a sua opinião sobre a recentes decisões do STF? - Há muito o Supremo Tribunal Federal deixou de ser a guardiã da Constituição, de cumprir com seu papel. Na nossa visão o STF se transformou em um dos entes políticos e faz política diuturnamente o que não é a missão e a função dos ministros do Supremo. Na nossa avaliação eles estão legislando muitos em causa própria, o que é a função do Parlamento. O STF é o guardião das leis e a ele o cidadão deve recorrer para resguardar seus direitos. Infelizmente as atitudes que eles têm tomado, tanto recentemente, como nos períodos anteriores não caminham para esse sentindo. Então até a forma de se escolher os ministros teria que mudar porque se ele está lá é de acordo com o pensamento do governo de plantão.
Através do voto direto? - Teria que ter uma forma, não pode ser como está. O governante de plantão vai lá, indica, e o Congresso homologa. Acho que deveria ter critérios mais qualificados, poderia ser voto direto entre a magistratura mas que não fosse só prerrogativa do presidente da República. Jamais vi o Senado rejeitar qualquer indicação que foram feitas pelos presidentes. Essa forma de escolha que deve mudar.
E sobre a seletividade da Lava Jato e da mídia golpista? – Eu acho que é óbvio e se percebe com muita clareza a seletividade que está apresentada na questão de criminalizar um partido político, que no caso é o Partido dos Trabalhadores e passar a mão na cabeça dos demais. As evidências são claras diante dos últimos fatos. A perseguição, a caça incansável aos dirigentes e aos partidários do PT enquanto sabemos que outros partidos, quase em sua totalidade, fizeram igual ou pior. Que fique claro que não defendo os maus feitos sejam colocados para baixo do tapete mas que seja uma regra para todos. Os erros do PT têm que serem revistos e combatidos. Agora a corrupção não foi criado pelo PT. A corrupção no Brasil é histórica. A forma como eles estão perseguindo literalmente um partido de esquerda isso não é bom para a democracia do país.
Lula 2018 é possível? – Na verdade o Lula hoje, diante de todos que se apresentam como postulantes à presidência, é imbatível. Agora, a caça incansável do Judiciário tentando produzir provas que até hoje não conseguiram é para justamente para tentar afastar Lula do cenário político porque sabem que se tirarem Lula do circuito, abre as porteiras para que eles continuem com o esse projeto nefasto que está sendo implementado pelo ilegítimo Michel Temer. Colocaram o Temer para iniciar o serviço, os demais estão tentando anular o Lula para continuar com essas maldades que estão sendo implementadas.
Você concorda que a PEC 55 engessará os próximos presidentes? - Concordo literalmente. Essa plataforma desses golpistas iniciou-se nos 8 anos do governo de Fernando Henrique Cardoso, que criou a base para isso e agora vem o chamado “Ponte para o Futuro”, vindo da turma do PMDB e está explícito que esse é o projeto deles. Até 2018 na ideia deles, estruturam essa base e evidentemente quem for eleito em 2018, com essa PEC55, praticamente ficará engessado, algemado as mãos e os pés, independente se for de direita ou de esquerda porque estará lá na Consti-tuição que não pode ter nos próximos 20 anos investimentos pujantes na educação, na saúde, nas áreas sociais, no serviço público. Se isso acontecer de fato, não vai valer a pena ser presidente da República nos próximos 20 anos. É um projeto que tem que se combatido diuturnamente para que ele não tenha êxito nesta segunda fase no Senado.
É possível reaglutinar a esquerda? A esquerda brasileira não aprendeu com a lição desse golpe que aplicaram recentemente no país. O exemplo foram as eleições municipais deste ano. Se tivesse unificado, o resultado poderia ser menos drástico. Se isso não serviu de lição para a esquerda, de se reorganizar, se reagrupar para enfrentar esse neoliberalismo que está em ofensiva, a perspectiva é que o pior ainda está por vir. Acho que a oportunidade das esquerdas e o movimento sindical responsável tem que fazer esse debate urgente porque o cenário que se apresenta daqui pra frente vai requerer muita unidade desse setor para enfrentar o total desmonte que está vindo pela frente.
Sobre o XII Concondsef – É um momento ímpar que nós não podemos perder a oportunidade de discutir alternativas de saídas. Esse é o momento que 95% do tempo que temos para nos dispor para debater esse cenário e buscar soluções. Existe. Não temos ainda, não é igual a uma receita de bolo mas acredito que há disposição nesse sentido de organizar resistência para enfrentar esse desafio que hora se apresenta.
Com a PEC 55 aprovada, será o fim de um ciclo de conquistas sociais? – Na linha do que estão fazendo é isso mesmo. As conquistas que foram grandiosamente alcançadas na Constituição de 88, elas estão sendo gradativamente desmontadas através dessas PECs, de interesses alheios às questões sociais. O desmonte do SUS é um deles. Se há problemas nessa área, a tendência é agravar mais ainda com o congelamento nas áreas sociais. Com essa ofensiva, o neoliberalismo quer de todas as formas retirar na “mão grande” o que foram conquistas duras no processo da construção da Constituição de 88. Aliás, eles já a esfacelaram quase que na sua totalidade. Agora é o rito sumário com esses ataques que estão fazendo.
Com toda essa insegurança gerada por esse governo ilegítimo, onde estão os que bateram as panelas? - Eles estão tão envergonhados que não querem colocar a cara a tapa. Se esconderam porque foram enganados. Alguns sabiam desse desserviço que estavam fazendo com a sociedade brasileira e outros desavisadamente se deixaram levar por este nefasto golpe. Não admitem o erro em apoiar toda essa sistemática que hora se apresenta no país, que praticamente está sem investimento, nível de desemprego crescente e a tendência é piorar. Então a coisa é gritante. A saída evidentemente é buscar outros mecanismos, voltar as regras normais do país, chamar para uma eleição geral porque nem esse Parlamento e esse governo ilegítimo tem moral para resgatar e debater com a sociedade fazendo com que o país volte a crescer. A permanecer o desmonte desses ilegítimos que tomaram de assalto a presidência da República com o conluio do tripé mídia, legislativo e judiciário, a tendência é continuarem a tomar atitudes ilegais e o país continuar descendo a ladeira como tem sido até agora, principalmente nestes últimos seis meses.
Mídia alternativa X Mídia Golpista. Como fazer o enfrentamento? - É muito desigual, esse é o desafio que nós temos, de como chegar ao seu João, à dona Maria e fazer com que eles compreendam quais são os riscos que o país está passando para o futuro das novas gerações. Esse é um dos desafios que o XII Concondsef vai travar, tanto é que nós abdicamos de alguns debates para focar na busca de alternativas de como enfrentar esse acirramento. Como disse no início, vamos ter que sair do nosso quadrado. O debate tem que ser com a sociedade, que é quem elege os políticos, para que a gente qualifique melhor essas escolhas. Não sei se a curto, mas a médio prazo a gente talvez possa dar um cavalo de pau de 360 graus e voltar a ter um país que há pouco tempo eu tinha a expectativa de que era ideal.
No XI ConSindsep houveram cobranças ao movimento sindical para uma nova linguagem com a sociedade. É complicado isso? – Difícil não é. Às vezes o difícil é a gente convencer os nossos companheiros de que esse debate é urgente e que temos que ampliar o leque dessa discussão. O cenário que está apresentado não vai permitir a gente sentar à mesa para negociar salário se for efetivado essa PEC. Então, se não vamos ter a oportunidade de discutir avanços nós temos que dedicar boa parte do nosso tempo para convencer a sociedade para somar com a gente, para uma ofensiva, uma reação, mesmo neste curto prazo de tempo.
2018 esta aí, batendo na nossa porta. Temos ao menos que preparar as nossas bases, nossa plataforma e achamos que é possível mudar o cenário do Parlamento. O problema é que investimos muito nos últimos períodos, na figura de eleger os presidentes da República e esquecemos da dar foco no Parlamento, que é quem define tudo, que manda neste país. É o que está acontecendo. Hoje, quando muito, temos em torno de 100 a 120 parlamentares que defendem os temas de interesse da classe trabalhadora. O restante está comprometido com os seus setores, a classe empresarial, a burguesia. Com um cenário desse, não vamos prosperar. Temos que priorizar esse debate de mudar esse Parlamento e que acho possível, já que, pelo menos em tese, acabou o financiamento privado de campanha e isso iguala e nivela um pouco mais essa relação de forças.
Cuiabá sediou entre os dias 3 e 8 de dezembro, o XII Concondsef, principal instância deliberativa dos servidores federais, que reúne cerca de 80% do Executivo Federal. Nos cinco dias na capital mato-grossense foram discutidos a conjuntura nacional e temas que preocupam os servidores, como a PEC 55. A Reforma da Previdência passa a ser também um desafio, que ataca direitos legítimos da classe trabalhadora. Na abertura, o professor de música da UFMT Abel dy Anjos, com sua viola de cocho, tocou várias canções da MPB, músicas regionais e também o Hino Nacional Brasileiro que foi acompanhado por mais de 1.500 delegados de todo o país.
O XII Concondsef assumiu a tarefa de organizar a categoria para a luta e o enfrentamento a um governo disposto a tocar uma agenda que penaliza trabalhadores mas poupa alguns setores privilegiados. Toda atenção é necessária nesse momento. Mais do que nunca, em cenários assim de graves ataques a direitos, todos os trabalhadores devem estar unidos e constantemente mobilizados.
O evento contou com a presença de Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT nacional, que destacou o momento difícil que vivemos. Para ele, o povo não vai abrir mão da conquista de direitos e deve reagir aos ataques que vem sendo impostos por um golpe que quer interromper avanços da classe trabalhadora. Participaram da mesa de abertura, Carlos Alberto de Almeida, presidente do Sindsep-MT e anfitrião do Congresso, Sérgio Ronaldo, secretário-geral da Condsef, João Dourado, presidente da CUT MT, as diretoras da Condsef Sandra Lúcia, Jussara Griffo, Neide Solimões e os diretores Josemilton Costa e Pedro Armengol.
DIAP/DIEESE – O segundo dia do XII Concondsef, trouxe como destaque a participação de representantes do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, e do Dieese, Max Leno de Almeida. Abordando temas do atual cenário político e econômico que podem interferir profundamente na vida da classe trabalhadora. Max apresentou números que sinalizam os riscos da PEC 55/16 não só para os servidores como para toda a população brasileira que paga impostos e depende de serviços públicos e Toninho lançou um desafio aos representantes da maioria dos servidores federais: deixar as fases de ser do contra e reivindicar para avançar na formulação efetiva de propostas.
Pensando nesse desafio, os mais de 1.500 servidores se dividiram em dez grupos de discussão. As propostas que alcançam mais de 20% de aprovação em cada grupo foram levadas para votação no plenário.
O próximo período será intenso para a luta da classe trabalhadora por direitos e avanços em suas demandas. O redimensionamento do papel do Estado está na ordem do dia da política nacional brasileira, ocasionada por essa reconfiguração do cenário político que se deu a partir do golpe na democracia. “Vivemos um momento delicado. Se o papel do Estado e a influência que ele tem em nossas vidas não forem compreendidos não conseguiremos reagir como necessário”, alertou Antônio Augusto, do Diap. Ele destacou que este governo instalado adotou uma agenda do mercado que vem sendo implantada com rigor absoluto. Preocupa a lista de matérias aprovadas e que são péssimas para a população. A intenção de aprovar a PEC 55 – que já está na última fase no Senado – é o próximo grande passo dessa agenda.
Estado x Família – Uma das críticas à PEC do Fim do Mundo é justamente o fato de ela ser aparentemente neutra, mas trazer uma perversidade em seu conteúdo. Um exemplo do perigo dessa neutralidade está na comparação que tentam fazer entre Estado e família. Enquanto uma família enfrenta uma crise cortando despesas financeiras, o alerta feito pelo Diap é que a PEC 55 não propõe esse corte. O Estado vai seguir pagando juros da dívida pública que só ano passo consumiu mais de R$ 500 bilhões de nosso orçamento. “Enquanto não corta o pagamento do rombo dessa dívida, congela despesas com serviços voltados para a população. Mas as pessoas vão continuar tendo suas demandas junto ao Estado. Enquanto a população cresce, o recurso para e isso não pode ser permitido”.
Eleição - Os desafios para o próximo período são muitos. Para enfrenta-los a categoria elegeu uma nova direção que irá ficar à frente da Confederação no próximo triênio (2017/2020). Essa composição será a responsável por tocar a luta da categoria. Três chapas disputaram as eleições. A Chapa 1 “Condsef para lutar” obteve 211 votos. A Chapa 2 “Condsef autônoma e independente” ficou com 401 votos. E a Chapa 3 “Unidade na luta. Nenhum direito a menos” conquistou 840 dos votos.
Unificar e organizar - Sobre o XII Concondsef, Sérgio Ronaldo, que foi reconduzido ao cargo, disse que foi politicamente positivo “porque conseguimos sair com a maior unificação do campo CUTista, para organizar a resistência contra a grande retirada de direitos da classe trabalhadora. A unidade em prol de uma pauta única que foi aprovado neste Congresso com relação ao plano de lutas é enfrentar e resistir com todo empenho contra toda essa dinâmica que está vindo deste governo golpista. O desafio está lançado, agora é a gente organizar as demandas, somar-se com as demais entidades que estão também nesta mesma trincheira. Neste Congresso foram tiradas resoluções claras, objetivas e com o seguinte foco: resistir ao desmonte que está aí, incrementado pelo governo ilegítimo”.
Sérgio destacou também a estrutura, quando alguns duvidavam da capacidade de Cuiabá sediar um evento de grande porte e a receptividade do povo cuiabano, principalmente por parte dos funcionários do Sindsep-MT, que valorizou ainda mais o encontro. “Entramos grande e estamos saindo maiores. Isso tudo nos dá condições reais para que a gente tenha muita musculatura para enfrentar todo esse desafio no dia a dia”. (com Condsef)
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