Sexta-feira, 26 de  abril de  2024 

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PEC do Juízo Final e reforma da Previdência são rejeitadas por 80% dos brasileiros, constata pesquisa CUT/Vox Populi

Pesquisa CUT/Vox Populi mostra ainda que 74% dos entrevistados avaliam negativamente o governo golpista de Temer

80% dos trabalhadores do campo e da cidade rejeitam a proposta do governo Temer de aumentar a idade mínima para 65 anos com, no mínimo, 25 anos de contribuição, que vai prejudicar os trabalhadores mais pobres que começam a trabalhar mais cedo, como a CUT vem alertando. Outros 15% concordam com o arrocho previdenciário, 4% nem concordam nem discordam e 2% não sabem, não têm opinião ou não responderam.

70% dos entrevistados são contra a PEC 241 - também chamada de “PEC do Juízo Final” -, que congela gastos públicos, em especial despesas com Saúde e Educação pelos próximos 20 anos. Só 19% concordam com a aprovação da medida, 6% são indiferentes - nem concordam nem discordam – e 5% não sabem, não responderam ou não têm opinião formada.

Ao analisar os resultados da 5ª rodada da pesquisa CUT/Vox Populi,  o presidente da CUT, Vagner Freitas, destacou o fato de que as propostas de Temer, que atacam direitos sociais e trabalhistas e indicam arrocho salarial e previdenciário sem precedentes no Brasil, são conhecidas e rejeitadas pela maioria dos trabalhadores e das trabalhadoras. 

Para Vagner, os resultados contribuem para a avaliação negativa dos golpistas - Temer é mal avaliado por 74% dos brasileiros (para 40% o desempenho dele é regular, para 34% é negativo) - e servem de alerta para os parlamentares que estão votando a favor da retirada de direitos.

“Ao contrário do que deputados e senadores pensam”, diz Vagner, “o povo está informado, sabe que será o mais prejudicado com menos hospitais, menos médicos; e, se a reforma da Previdência passar, que vai ter de trabalhar até morrer.”

Como uma das entidades brasileiras que mais defende total transparência, a CUT vai divulgar em todo o país os nomes de todos os deputados e senadores que votarem contra a classe trabalhadora.

“Os traidores da classe trabalhadora serão expostos cotidianamente até as eleições de 2018, podem ter certeza. Faremos de tudo para que nenhum jamais seja reeleito”, concluiu Vagner.

Piora da avaliação de Temer como presidente

Temer é mal avaliado por 74% dos brasileiros. Só 11% avaliam Temer de maneira positiva e 15% não sabem ou não responderam.

No Nordeste, Temer é avaliado negativamente por 78% dos entrevistados -  46% negativo, 32% regular. Apenas 8% dos nordestinos avaliam o golpista de forma positiva.

A expectativa de como o Brasil vai ficar no governo do golpista também piorou no Nordeste. Enquanto o Brasil se dividiu - 33% acreditam que vai piorar e o mesmo percentual acham que vai melhorar -, o Nordeste foi taxativo: para 50% vai piorar.

A pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada depois do resultado das eleições, entre os dias 9 e 13 de outubro. Foram entrevistadas 2 mil pessoas com idade superior a 16 anos no Distrito Federal e em todos os estados brasileiros, exceto Roraima. Foram ouvidos todos os segmentos econômicos e demográficos em 116 municípios.

A pesquisa avaliou sentimentos e opiniões da população brasileiros a respeito de questões políticas e administrativas e a margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Clique aqui e confira os dados da pesquisa.

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ENTENDA A PEC 241 EM 5 MINUTOS

PLANO DE SAÚDE: Entenda o motivo da migração da Unimed para a Agemed

Devido a uma medida unilateral tomada pela Unimed-Cáceres em agosto deste ano, onde o Sindsep-MT mantinha uma parceria desde outubro de 2008, a direção do sindicato foi surpreendida com a rescisão de contrato sob alegação de que a Federação da Unimeds interferiu no processo argumentando que a unidade de Cáceres estava invadindo o território base que é Cuiabá. Isso depois de 8 anos de cooperação.

Notificado extrajudicialmente e pelo curto espaço de tempo (2 meses) para buscar uma saída pelo impasse gerado, com a saúde pública sendo sucateada pelo governo federal e o plano individual com valores nada convencionais em relação ao plano empresarial, coube ao Sindsep-MT tomar medidas urgentes, pois a partir de  1º de outubro, todos beneficiários ficariam descobertos, inclusive com alguns servidores em tratamento e outros com cirurgia já agendada.

O presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, pede desculpas aos servidores pelo transtorno e disse que foram buscadas soluções imediatas, inicialmente com a Unimed-Cuiabá mas que não foi possível por causa de uma resolução da Agência Nacional de Saúde (ANS) que regula o plano privado de assistência à saúde coletivo empresarial onde diz que o pagamento dos serviços prestados pela operadora é de responsabilidade exclusiva da pessoa jurídica contratante, impossibilitando o Sindsep-MT de manter o convênio.

Preocupado com a situação, mesmo com o processo de eleição do sindicato em curso e as constantes mobilizações contra as medidas do governo Michel Temer contra os trabalhadores, a direção do sindicato buscou entendimento com outros planos de saúde e a Agemed foi a que mais concedeu benefícios principalmente quanto ao prazo de carência.

“Tínhamos que ter uma solução e assim que foi fechado acordo de migração da Unimed-Cáceres para a Agemed, fizemos reuniões com os órgãos filiados instalados em Cuiabá informando do ocorrido e também nas assembleias que estão ocorrendo no interior do estado”, disse o presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, acrescentando que caso conseguisse reverter o quadro com a Unimed-Cáceres, a tabela da cooperativa teria um reajuste de quase 40%, ultrapassando os valores hoje cobrados pela Agemed e que embora a maioria aceitou a migração, continua buscando outras opções para os sindicalizados que não concordarem com o novo plano de saúde.

PORQUE AGEMED -  A Agemed Plano de Saúde foi entre as procuradas pela direção do Sindsep-MT que mais benefícios concedeu aos ex-beneficiários da Unimed. A operadora foi fundada em Joinville, Santa Catarina, em 1998 e se tornou um sucesso, apresentando um crescimento superior a 60% em 12 anos. Saiu de um faturamento de aproximadamente R$ 3,5 milhões em 2002 com projeção de R$ 400 milhões até o final deste ano e pretende, até 2020, atender mais de 1 milhão de beneficiários. A Agemed também é filiada à ABRAMGE – Associação Brasileira de Medicina de Grupo – composta por mais de 567 operadoras – garantindo atendimento nacional em situações de urgência e emergência.

Segundo o Consultor de Negócios da Agemed-Cuiabá, Luiz Martins, a operadora inicia sua expansão nacional contando com unidades nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e agora Mato Grosso e é classificada como operadora de médio porte, segundo  critérios da ANS. Para ele, o Sindsep-MT foi criterioso ao escolher a Agemed, instalada em Cuiabá há menos de dois anos e com previsão de 20 mil usuários até o final de 2016. Outros sindicatos como o Sinasefe, Sintuf, Siagespoc, ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso) já fazem parte da operadora e outros praticamente só faltando a assinatura do acordo.

Com a migração do plano, a Agemed concedeu isenção de carência para quem era usuário da Unimed há mais de 2 anos e ainda a continuação do tempo contado desde a inscrição do antigo plano. Por exemplo, se a pessoa foi beneficiária da Unimed por 1 ano e meio, irá faltar apenas 6 meses para que termine a carência para os casos de exames de alta complexidade, internações e cirurgias relacionados a doenças pré existências. Ainda segundo Luiz, o convênio com o sindicato iniciou-se em 1º de outubro e já há servidores em tratamento, internações e alguns com cirurgia marcada.

Em Cuiabá, a Agemed mantém parceria com um dos mais conceituados hospitais  da região, o Complexo Hospitalar São Mateus e  conta com unidades de atendimento em Várzea Grande, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Rondonópolis. Nos casos de emergências no interior do estado onde não há hospitais conveniados, o procedimento é apresentar a nota fiscal da unidade em que foi feito o atendimento que será devidamente reembolsado  pela  empresa.

MAIORES INFORMAÇÕES:

AGEMED-CUIABÁ: (65) 3363-2343 / 0800-642-4044. 
SAC Agemed: 0800-642-4044
Endereço Agemed: Av. Aclimação, Nº 506 – Bosque da Saúde – Cuiabá/MT
SINDSEP-MT: (65) 3023-9338 / 3023-7000

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