Sexta-feira, 27 de  dezembro de  2024 

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João Dourado: "Não existe emenda. Ninguém emenda desgraça"

Cumprindo a jornada de trabalhos extensa desta semana, no dia 10 o Sindsep-MT participou da audiência pública sobre a Reforma da Previdência, com a presença de quase mil pessoas no Teatro Cerrado Zulmira Canavarros. A iniciativa partiu do deputado estadual Valdir Barranco (PT) e contou com a presença do deputado federal Ságuas Moraes (PT), deputado Alan Kardec (PT), senador José Barroso Pimentel (PT-CE), do presidente da AL-MT, Eduardo Botelho (PSD) e representantes de várias Centrais Sindicais. 

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A reforma da Previdência é ampla e beneficia o grande capital

 

Foi realizado no dia 9, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), a 13ª Jornada Nacional de Debates, promovido pelo Dieese e Centrais Sindicais do Estado. O tema, como não poderia deixar de ser, foi a Reforma da Previdência. O evento contou com a presença de integrantes do Sindsep-MT.

A palestrante Andréia Ferreira, do escritório regional do Dieese em Mato Grosso do Sul fez um relato pontuando os malefícios da PEC 287 que atingirá a todos os trabalhadores. Segundo ela, hoje ao passar dos 45 anos já está difícil encontrar postos no mercado de trabalho e aí vem uma proposta absurda que vai atingir quem ainda não nasceu, de quem está na ativa e está atingindo também os aposentados de agora.

“Todos os benefícios, hoje temos quatro, e com a Reforma da Previdência, um vai ser eliminado e isso vai prejudicar muito o acesso das pessoas à aposentadoria. Ela vai retardar o período de aproveitar a aposentadoria, ela reduz substancialmente o valor dos benefícios especialmente ao desvincular do salário mínimo”. Segundo Andréia, “a gente sempre ouve falar do salário mínimo que os empresários tanto reclamam por inviabilizar os negócios, que o direito trabalhista é muito oneroso, mas só para a gente ter uma noção, o salário mínimo necessário que é apontado mensalmente pelo Dieese, inclusive em Cuiabá, deveria ser de R$ 3.600,00".

Ela alega que existe um decreto constitucional que está até hoje em vigor e ele determina que o salário mínimo deveria cumprir as necessidades do trabalhador em relação a moradia, alimentação, saúde, educação, lazer, vestuário e previdência social.

Como está bem explicito, essa reforma é ampla e extremamente prejudicial para os trabalhadores de hoje e do futuro. O governo tem feito uma opção por um ajuste restritivo para quem mais precisa da ação do Estado, que é a população trabalhadora. “Ele tem beneficiado o grande capital. O salário mínimo deixa de ser o piso da Previdência e da Assistência. A mídia tem falado sucessivamente da reforma da Previdência. Só que ela não mexe unicamente com a Previdência. Vai afetar substancialmente a assistência social. O que está posto é o fim de todo esse sistema. Ele desvincula o salário mínimo, isso significa dizer que o governo pode pagar menos, propõe a progressão da idade mínima para 65 anos, fim do 13º pagamento, além de não ser transmissível, não vai virar pensão, não vai para o dependente. Quando a pessoa vier a óbito, encerra-se o benefício”.

 

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Março une Centrais sindicais contra as reformas da Previdência e Trabalhista

Várias manifestações estão marcadas para este mês de março. O clamor dos trabalhadores e trabalhadoras contra as reformas da Previdência e Trabalhista está latente e uma paralisação nacional está marcada para o dia 15. Segundo o presidente da CUT Nacional, Vagner de Freitas, a prioridade será o diálogo nos municípios, onde a vida acontece e que serão os maiores prejudicados com a recessão imposta pelos cortes nas aposentadorias. Ele destacou, porém, que o movimento sindical, sozinho, não conseguirá reverter o retrocesso. “Tem que conversar nas escolas, com a família, nas igrejas porque essa mídia sem vergonha não mostra o que está acontecendo. Vamos às cidades, bairros, aeroportos, padarias, lugares onde os parlamentares frequentam para cobrar quem quer votar a favor da reforma da Previdência. Só que sindicalista não faz isso sozinho, precisa da ajuda do poder popular, o poder que vem de todos vocês, o poder das ruas”, disse. 

Veja o que vai rolar na primeira quinzena deste mês. A presença de tod@s é fundamental.

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Nenhum direito a menos!

Milhares de mulheres do campo ligadas à Vila Campesina e ao MST se reuniram no Dia Internacional da Mulher para realizar manifestações em diversas cidades do país. A Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra, cujo lema é “Estamos Todas Despertas! Contra o Capital e o Agronegócio! Nenhum Direito a menos!”, mobilizou em Cuiabá cerca de 500 camponesas do Estado no ginásio do Quilombo, onde estavam acampadas desde domingo e às 9h iniciaram a marcha em direção ao centro da cidade.

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