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CDE retira resolução sobre a proposta do governo para o PGPE, PST e planos correlatos

Na manhã desta terça-feira(04), dirigentes dos sindicatos gerais filiados à Condsef/Fenadsef se reuniram para avaliar a proposta de reajuste remuneratório encaminhada no dia 28 de maio pelo governo que, em linhas gerais, reajusta as remunerações dos servidores federais ocupantes dos cargos do PGPE, PST e planos correlatos em 9% em janeiro de 2025 e em 5% em maio de 2026. 

Confira a íntegra da proposta para PGPE e Correlatos e para PTS e Seguridade Social abaixo:

PGPE e Correlatos - Proposta de reajuste remuneratório

PST e Seguridade Social - Proposta de reajuste remuneratório

Agora, assembleias de base vão deliberar sobre a proposta.

Desde o início das negociações salariais, em setembro de 2023, o governo fincou o pé numa proposta de reajuste zero em 2024, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. A pressão do conjunto da categoria fez essa proposta mudar para zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. A forte greve dos servidores das Instituições Federais de Ensino, junto com a força da grande Marcha dos Servidores de 17 de abril, combinada com a Marcha da Classe Trabalhadora, em 22 de maio, levou o MGI a subir o índice de 2026 de 3,5% para 5%, estendendo essa proposta a outros setores, inclusive da base da Condsef/Fenadsef, tanto para ativos, como também aposentados/pensionistas dos níveis superior, intermediário e auxiliar. 

A nota pontua que a especulação financeira, que sequestra o orçamento federal, somada à política salarial equivocada do MGI, tiveram como resultados imediatos a intensificação de um processo de elitização e fragmentação da categoria, além de um expressivo aumento nas distorções salariais entre servidores do Executivo.

Dessa forma, uma vez que as assembleias aprovem a proposta, considerada como limite pelo governo, a Condsef/Fenadsef deverá exigir uma negociação com o MGI para inserir no acordo diversas cláusulas que garantam, sobretudo, a apresentação de um plano de recuperação salarial que cubra as perdas do período golpista e inicie um processo de correção das distorções. 

Confira abaixo a íntegra da nota encaminhada às entidades filiadas:

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DE ENTIDADES DA CONDSEF/FENADSEF

Manter e reforçar a luta pela correção das distorções

Assembleias de base vão deliberar sobre a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação para o PGPE-PST-Planos correlatos. Importante registrar que, para o conjunto dos servidores, a pressão da campanha salarial unificada já havia arrancado o reajuste nos benefícios: o auxílio alimentação subiu de R$ 458,00 para R$ 658,00, em 2023 e para R$ 1.000,00, em 2024; a assistência Pré-escolar passou de R$ 321,00 para R$ 484,90, em 2024; a per capita da Saúde Suplementar recebeu reajuste de 51%, considerando-se a faixa de idade e de renda do servidor, a partir de maio de 2024.

Desde o início das negociações salariais, em setembro de 2023, o governo fincou pé numa proposta de zero em 2024, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. A pressão do conjunto da categoria fez essa proposta mudar para zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026.

A forte greve dos servidores das Instituições Federais de Ensino (docentes e técnicos), junto com a força da grande Marcha dos Servidores de 17 de abril, combinada com a Marcha da Classe Trabalhadora de 22 de maio, que contou com participação expressiva de Servidores Públicos, levou o MGI a subir o índice de 2026 de 3,5% para 5%, estendendo essa proposta a outros setores, inclusive da base da Condsef/Fenadsef, tanto para ativos, como também aposentados/pensionistas dos níveis Superior, Intermediário e Auxiliar.

Por outro lado, é preciso também lembrar que a Condsef/Fenadsef foi excluída de várias mesas onde, legitimamente deveria estar, e que a proposta da Condsef/Fenadsef para reestruturar o PGPE-PST-Planos correlatos não chegou a ser examinada pelo MGI. Não houve uma verdadeira negociação. As mesas ficaram travadas. Houve apenas três reuniões. Agora, o MGI fechou toda possibilidade de continuar as discussões de contrapropostas e deu um prazo exíguo para o debate da categoria.

A especulação financeira sequestra o orçamento federal

O MGI diz que "falta espaço no orçamento". Mas por quê? Os fatos são indiscutíveis:

- o orçamento é arrochado brutalmente pelo Novo Arcabouço Fiscal, que foi proposto pelo próprio governo, mas muito piorado no Congresso;

- o eixo do orçamento é comprimir os gastos com o serviço público para garantir o pagamento dos Juros e Encargos da Dívida Pública que consumirão mais de 436 bilhões, em 2024 (20% do orçamento);

- a política de "déficit zero" do Ministério da Fazenda se rende ao mercado financeiro e serve ao objetivo de garantir o lucro dos especuladores;

- as inaceitáveis e ilegítimas "emendas parlamentares" abocanham 53 bilhões de reais;

- o Congresso reacionário vota benefícios e privilégios para os patrões e ricaços: isenção de impostos, anistias fiscais, benefícios para banqueiros, programas de subsídios para empresas (agora querem privatizar até as praias e o Banco Central!);

- mesmo com os inúmeros alertas sobre a iminência das catástrofes naturais sobre o país (inundações, secas, incêndios florestais, deslizamentos) as verbas para prevenção - que poderiam ter reduzido a destruição e as mortes - caíram 70% entre 2013 e 2023 (houve pequena melhora em 2024).

MGI: o de cima sobe, o debaixo desce

Mas o que fez o MGI com o que restou do orçamento depois desses nacos terem sido arrancados para beneficiar o "andar de cima" e sustentar a carreira de políticos reacionários? Fez o contrário do reivindicado pelos servidores.

Explicando: depois de muitos embates com o MGI em 2023, o Fonasefe, o Fonacate e as Centrais Sindicais, apresentaram, em janeiro de 2024, uma proposta unificada para a negociação que tinha uma lógica: os setores que tiveram mais perdas durante o período golpista teriam uma recomposição salarial maior (de 34,32% de 2023 a 2026) e os que tiveram menores perdas um reajuste menor (22,71%).

Em vez de se apoiar nessa reivindicação UNIFICADA do conjunto dos servidores e de suas entidades, e que começaria a corrigir as distorções, o MGI preferiu o caminho inverso. Está aprofundando as distorções, cometendo uma injustiça e elitizando o serviço público. Isso porque, os setores que tiveram as menores perdas no período golpista estão tendo uma recomposição, nos quatro anos deste governo, ao redor de 30 a 34%, enquanto o PGPEPST-Correlatos recebem uma proposta que, em média, fica ao redor de 24%.

Uma das razões para esse grave erro político foi o fato de o MGI não ter negociado com a Condsef/Fenadsef a nossa proposta de diretrizes para os planos de carreira.

Em síntese, esta é a proposta do MGI que estará em votação nas assembleias (vide estudos do DIEESE nºs 396 e 397, no site da CONDSEF/FENADSEF):

  •  Percentual de reajuste de 9% para janeiro de 2025 e 5% para maio de 2026;
  •  Para os níveis superior e intermediário, também está previsto, em 2026, um aumento nos steps de progressão e promoção funcional, que não apresenta diferença significativa no percentual acumulado pela categoria:

o Nível Superior (NS) - aumento nos padrões de 2,8% para 3% e nas classes de 3% para 4%

o Nível Intermediário (NI) - aumento nos padrões de 1% para 1,25% e nas classes de 1,5% para 2%;

Do ponto de vista financeiro, se considerados os 9% de 2023, essa proposta significa que, nos quatro anos do atual governo, os salários do PGPE-PST-Planos Correlatos terão 24,75% de reposição, portanto, terão sido corrigidos pela inflação prevista no período (16,84%) e terão um ganho real de 6,77%.

Mas, como explicado acima, as distorções estão sendo aprofundadas. Dessa forma, caso as assembleias aprovem a aceitação dessa proposta, a Condsef/Fenadsef deverá exigir ainda uma negociação com o MGI para inserir no acordo cláusulas que garantam:

-o compromisso de repassar ao PGPE-PST-Planos correlatos todo eventual avanço que venha a ocorrer na negociação com a educação – TAE’s;

-cláusula em que o governo se comprometa a, até agosto de 2024, abrir uma mesa específica com a Condsef/Fenadsef para discutir a valorização das carreiras do PGPE-PST-Planos Correlatos visando a adotar um plano de recuperação salarial que cubra as perdas do período golpista e inicie um processo de correção das distorções.

A proposta apresentada contempla os aposentados que se mantiveram no Regime Próprio da Previdência Social (Lei 8.112/90), com paridade.

Vamos continuar e reforçar nossa luta independente em defesa dos direitos e reivindicações do serviço público se choca frontalmente com toda política de conciliação com os interesses antipovo e antinação que produziram a atual situação de crise institucional.

Conselho Deliberativo de Entidades da Condsef/Fenadsef - 04 de junho de 2024

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), CNPJ nº33.710.088/0001-94, convoca todos os empregados da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB, lotados no Estado de Mato Grosso, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária Híbrida (Virtual e Presencial), a ser realizada no dia 27/05/2024, às 14:00h, em primeira convocação e às 14:30h, em segunda convocação, com qualquer número de presentes, no auditório da Conab, localizado na Rua , Anibal Molina Ribeiro, S/N, Bairro: Ponte Nova, Várzea Grande – MT, presencialmente e virtualmente, pela plataforma Zoom Met, através de link que será disponibilizado, para discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia:

  1. Construção e aprovação da Pauta de Reivindicações para ser apresentada à Conab para celebração do Acordo Coletivo de Trabalho/ACT– 2024/2025;
  2. Eleição de representantes dos empregados da CONAB para participarem da Plenária Nacional da FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL-FENADSEF, conforme dispõe o art. 16, incisos III, IV e alínea “c”, do Estatuto da FENADSEF, que terá como objetivo eleger e nomear a Comissão Nacional de Negociação da FENADSEF para discutir Acordo Coletivo de Trabalho/ACT – 2024/2025;
  3. Construção e aprovação da Pauta de Reivindicações para ser apresentada à Conab para melhorias no Plano de Cargos e Salários/PCCS a ser defendido pelo Fórum de Relações do Trabalho/FRT.
  4. Outorga de poderes à FENADSEF para negociar as Cláusulas e condições do Acordo Coletivo de Trabalho/ACT – 2024/2025 (que terá a vigência de 01/09/2024 a 31/08/2025), om assistência da Comissão Nacional de Negociação da FENADSEF, que indicada a ser realizada nos dias 13 e 14 de junho de 2024.
  5. Instalação de Assembleia em caráter permanente enquanto perdurarem as negociações;
  6. Autorização para o Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso - Sindsep-MT e para a FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - FENADSEF, entidade sindical legalmente constituída com registro sindical, CNPJ 22.110.805/0001-20, sediada no SCS, Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, 15º Andar, Asa Sul, Brasília-DF, CEP 70398-900, entabularem o Acordo Coletivo de Trabalho - ACT dos empregados da Conab referente ao período 2024/2025, nos termos da decisão judicial proferida no dia 22/05/2019, que reconhece a legitimidade da FENADSEF para representar os empregados da CONAB em todo território nacional.
  7. Autorização para ingresso de dissídio coletivo ou quaisquer outras medidas administrativas e/ou judiciais em defesa dos direitos e interesses dos empregados da CONAB, bem como solicitar a mediação do TST, em caso de impasse total ou parcial das negociações com a Conab acerca do ACT 2024/2025.

Para participar da assembleia virtual, os trabalhadores da CONAB deverão se credenciar enviando e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.  ou pelo telefone número (65)99971-6840. informando nome completo, local de trabalho, matrícula, número de whatsapp e/ou endereço de e-mail. Com essas informações, no dia e hora marcados, o sindicato irá encaminhar por e-mail e/ou whatsapp o link da assembleia geral virtual pela plataforma Zoom Met.

Cuiabá, Mato Grosso, 22 de maio de 2024

 

 

Empregados da Ebserh/HUJM entram em greve a partir do dia 06/05

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) apresentou à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) o quadro de greve aprovado nos estados. Todas as entidades filiadas à Confederação respeitaram a exigência de informar a paralisação ao menos 72 horas antes. As assembleias gerais deliberaram pela deflagração de greve, por tempo indeterminado.
 
Quadro de greve já conta com 18 estados e o DF
 
Em Santa Catarina a greve tem início em 2 de maio. No Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Carlos-SP, Sergipe, Tocantins e Mato Grosso, a paralisação terá início a partir da segunda-feira, dia 6 de maio.
 
Na reunião de devolutiva realizada na terça-feira, 30, a direção da empresa apresentou um novo índice de 2,50% como alternativa à proposta de índice de 2,15%, rejeitada por maioria absoluta da categoria.

A empresa ainda apresentou proposta de um acordo de ACT bienal, ou seja, que seria válido por dois anos. Sendo que no período de 01/03/2025 a 28/02/2026 ofereceria 80% do INPC do período. A proposta não foi suficiente para que as entidades apresentassem um novo posicionamento dos trabalhadores.
 
Até o dia 6 de maio a empresa se comprometeu a tentar um novo diálogo com a Sest com intuito de buscar uma melhora no percentual apresentado. Neste caso, um novo posicionamento dos trabalhadores pode ser até mesmo avaliado. Em comunicado, a direção da empresa disse que vai ingressar com pedido de mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). O indicativo de greve segue mantido. A categoria está classificando o percentual como "assédio econômico". Nas redes sociais a #AssédioEconômicoNão tem sido usada.
 
HUJM - Em Cuiabá, trabalhadores da Ebserh/HUJM, em assembleia no dia 29, aprovaram indicativo de greve a partir do dia 06/05 uma vez que a empresa apresentou no dia 18, índice de apenas 2,15% para as cláusulas econômicas do ACT 2024/2025 além de negadas outras reivindicações apresentadas e que haviam sido debatidas nas mesas de negociação.
A Ebserh chegou a informar que apresentaria uma proposta de índice de 14,07%. O índice de 2,15%, está sendo classificado como vergonhoso e um "assédio econômico".
 
Um dia após a aprovação do movimento paredista, empregados se reuniram para organizar o comando de greve. Foi aprovado que comissões setoriais do HUJM realizem blitz em seus respectivos blocos, explicando aos empregados não grevistas e pacientes, os motivos da greve.
 
A comissão pede que pessoas que necessitem de tratamento, evitem ir ao Júlio Muller uma vez que serão atendidas apenas pessoas com consultas agendadas do interior. Os que se encontram internados terão procedimentos continuados. (com Condsef/Fenadsef)

Ebserh: categoria aceita proposta da empresa e encerra a greve

 

Trabalhadores e trabalhadoras da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) em todo Brasil, encerraram a greve nacional da categoria, iniciada no dia 6. Hoje pela manhã, 9, em Cuiabá, foi realizada assembleia no Hospital Universitário Júlio Muller, para discutir a nova proposta enviada à Condsef/Fenadsef e mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ainda pela manhã, a Condsef/Fenadsef protocolou no Tribunal, através do Processo Judicial Eletrônico informando que, após decisão soberana das assembleias, as categorias profissionais decidiram pelo fim da greve.

Ontem, 8, o vice-presidente do Tribunal, ministro Luiz Phillippe Vieira de Mello, junto com representantes da categoria, informaram que se a empresa acatasse contraproposta dos empregados, que incluía essencialmente ampliar valor do auxílio-alimentação para R$1.000,00, haveria espaço para diálogo de suspensão da greve.

A empresa informou proposta final para os empregados e empregadas analisarem em novas assembleias até meio dia dessa quinta-feira, 9, condicionado a assinatura do ACT 2024/2025 e a suspensão da greve.

Além dos índices apresentados pela empresa de 3,09% (80% do INPC) para o ACT 2024/2025, retroativo a 1º de março, e o reajuste salarial de 100% do INPC sobre salários e benefícios para o ACT 2025/2026, a proposta para benefícios envolve algumas mudanças. Confira:

* Auxílio-alimentação
R$800 em 2024 (retroativo a 1º de março)
R$1.000 a partir de março de 2025
* Auxílio creche
Ampliar valor de R$213,96 para R$484,90 (retroativo a 1º de março)
* Auxílio saúde
Aumento equivalente ao INPC saúde, passando de R$180,68 para R$190,65 (retroativo a 1º de março)

O acordo também prevê a manutenção das cláusulas sociais já negociadas e apresentadas pela empresa e assegura o abono dos dias parados com reposição de 50% das horas.
 
O movimento paredista contou com 17 estados e o Distrito Federal.

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