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Por unanimidade, maioria dos servidores do Executivo aprova participação na Greve Geral

 

Em plenária nacional da Condsef/Fenadsef categoria decide aderir à paralisação nacional e se soma aos trabalhadores do Brasil por manutenção de direitos

Cerca de 80% dos servidores do Executivo Federal em todo o Brasil vão aderir à greve geral que acontece dia 28 de abril. A decisão unânime foi tomada em plenária nacional da Condsef/Fenadsef que aconteceu nessa quarta-feira, 29, em Brasília. A plenária, que contou com mais de 130 representantes de servidores de dezessete estados (SC, RJ, CE, PR, MG, ES, RR, RO, PA, RS, PB, MT, BA, GO, PI, PE, AP) e o Distrito Federal, aprovou também a participação de servidores na atividade em defesa da classe trabalhadora convocada pelas centrais sindicais para o dia 31 de março.

A tarefa agora é organizar os servidores por local de trabalho e articular as ações para reforçar a adesão à paralisação nacional. Já que aqueles que usurparam o governo seguem atacando e ameaçando a classe trabalhadora com a retirada sistemática de direitos, a tarefa é resistir sem dar trégua. O último dia 15 mostrou a força dos trabalhadores nas ruas de todo o Brasil. Com o avanço preocupante de projetos e propostas de emenda constitucional como as famigeradas reformas da Previdência e Trabalhista, o povo vem percebendo cada vez mais que só a resistência e a unidade vão ser capazes de dar um basta nesse processo de desmonte.

Não é possível assistir ao fim das garantias trabalhistas e a entrega de setores estratégicos ao capital estrangeiro sem reagir. A hora é agora. Para que os golpistas recuem e o Brasil retome a democracia. Um governo ilegítimo não pode conduzir uma agenda de projetos e propostas que mudam a Constituição brasileira. Só um movimento forte e constante de mobilização e organização da classe trabalhadora será capaz de reverter esse cenário. Não podemos e não vamos tolerar que direitos garantidos com luta sejam destruídos em nome de uma crise econômica que não foi provocada pelos trabalhadores. Vamos reagir e resistir nas ruas.

Vamos também denunciar todo parlamentar que diz representar o povo e está votando contra nossos direitos. A resistência é construída diariamente e deve se ampliar. Só nossa unidade pode garantir o recuo dos golpistas. Nenhum direito a menos. Nenhum passo atrás.

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Se não parar, o ilegítimo vai continuar retirando nossos direitos!

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