Quarta-feira, 24 de  abril de  2024 

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Plenária nacional da Condsef aprova calendário de mobilização que inclui indicativo de greve para 1ª quinzena de junho

Com uma plenária nacional bastante representativa, que contou com a presença de quase 300 delegados sindicais de 24 estados (Foto: Jane Franco), a Condsef e suas filiadas aprovaram por unanimidade um calendário de mobilização para o próximo período que inclui um indicativo de greve para a 1ª quinzena de junho. A plenária encerrou a participação da Confederação e suas filiadas nas atividades da Jornada de Lutas que reuniu servidores de todo o Brasil e de diversas categorias dos Três Poderes essa semana em Brasília. Todos avaliaram como uma semana produtiva e com resultados positivos. Nesta quinta houve marcha até o Palácio do Planalto que rendeu um encontro de uma comitiva de representantes do fórum das entidades nacionais dos servidores federais, entre elas a Condsef, com representantes do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rosseto.

Até a próxima quinta a Secretaria-Geral se comprometeu a responder ao pedido de audiência com o ministro Rosseto feito pelos servidores que deixaram lá as propostas centrais que compõem a pauta de reivindicações da campanha salarial unificada dos federais. O objetivo é solicitar que a Secretaria-Geral interceda e auxilie no processo de negociações que terá início na Secretaria de Relações do Trabalho no Ministério do Planejamento a partir do dia 23 de abril. A expectativa dos servidores é de que este processo avance em direção ao alcance de consensos que possibilitem o atendimento das pautas mais urgentes apresentadas. (Foto marcha: Jane Franco)

No calendário de mobilização aprovado por unanimidade pela base da Condsef está a realização de assembléias nos locais de trabalho em todo o Brasil a partir de segunda, 13. Uma nova plenária já está agendada para o dia 30 de maio quando o indicativo de greve da 1ª quinzena de junho será votado. O objetivo é manter a categoria mobilizada e atenta caso as negociações ao longo dos próximos meses não rendam os avanços esperados.

Contra o PL das terceirizações – A Condsef e suas filiadas também vão continuar incorporadas com outras entidades e centrais, entre elas a CUT, na Foto: Jane Francoluta contra o PL 4330/04 que passou essa semana na Câmara dos Deputados impondo uma grave derrota aos trabalhadores tanto da iniciativa privada quanto do setor público. A próxima atividade contra o projeto está agenda para essa quarta, 15, com um dia de greve geral dos trabalhadores.

A Condsef e filiadas também participam de um dia de mobilização pela auditoria cidadã da dívida no dia 29 de abril em frente às sedes do Banco Central em todo o Brasil, além de fazer parte das atividades nacionais de protesto e em defesa de direitos que vão acontecer no dia 1º de maio, dia do trabalhador.

Ainda na plenária da Condsef foi aprovada uma moção de apoio aos empregados da Ebserh que estão em pleno processo de negociações do acordo coletivo de trabalho da categoria. A Condsef segue acompanhando e dando todo apoio aos trabalhadores da Ebserh para que o processo de negociações termine com os avanços esperados.

Repúdio a Eduardo Cunha – A plenária também aprovou uma moção de repúdio que será direcionada ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que essa semana conduziu um dos processos mais arbitrários que culminaram com a votação e aprovação do PL 4330 que libera a terceirização para todas as atividades e fragiliza as relações e direitos trabalhistas. Com as portas da Câmara fechada aos trabalhadores, houve confronto em frente ao Congresso entre trabalhadores que defendiam o direito de acompanhar a sessão nas galerias do plenário e a polícia. Houve feridos.

Cunha respondeu aos protestos dizendo que quanto mais reclamações, mais ele teria vontade de aprovar a matéria e taxou os trabalhadores que protestavam de forma legítima e defendiam seus direitos de baderneiros. A Condsef exige respeito e afirma que baderna é o termo que deve ser usado para aqueles que têm promovido tantas injustiças envolvendo corrupção e retirada de direitos da classe trabalhadora, principal categoria capaz de impulsionar novamente o país para uma expansão econômica e que exige que este processo ocorra com justiça social.

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